Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante (Salmos 27:3)
Você já viveu uma guerra? Eu já. Não as que comummente – se é que podemos classificar uma guerra como algo comum – lemos no jornal, com tanques, mísseis, metralhadoras e bombas. Também não falo da guerra espiritual que enfrentamos, porque a própria Palavra de Deus nos diz que não lutamos contra pessoas, mas contra as forças do mal desse mundo tenebroso (Efésios 6:12). Refiro-me a uma guerra que existe dentro da nossa casa, onde opiniões e palavras podem causar um ferimento incurável. É um conflito de escolhas feitas pelos queridos com quem convivemos: adolescentes que resolvem experimentar a droga da moda; o marido que vê o sol da juventude de pôr e se perde na relação que deveria ser profissional; a esposa que se dedicou ao lar por anos abafando um sentimento irrestrito de frustração; pai e mãe implacáveis em suas opiniões quanto aos sonhos dos filhos; empregos que são suportados exclusivamente por darem o sustento financeiro necessário...
Situações existem, dos mais diversos tipos. Pense na sua. Qual é a guerra que você vive nesse exato momento? Qual é o exército que está acampado à sua porta? O sentimento parece ser tão opressor e dilacerante que resta apenas respirar?
Davi, que escreveu o texto de hoje, entendia de guerras. Ele participou de várias e derramou tanto sangue que foi impedido pelo próprio Deus de construir o Templo, mesmo tendo o desejo de fazê-lo. Em sua oração, ele pede para morar na casa do Senhor para sempre e diz que buscará a presença divina. Esse é o segredo a despeito da guerra que persiste, que é real e desassossega nosso coração nesse dia. Buscar ao Senhor e esperar por ele, fortificar o coração, ter bom ânimo. Não é fácil, exige fé, mas é o que deseja de nós o Deus todo-poderoso. Esquecemos que ele é também chamado de Senhor dos Exércitos. Ele vencerá!
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