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Uso de máscara generalizado e obrigatório no combate à Covid-19. Alguns elementos para reflexão
Sociedade

Uso de máscara generalizado e obrigatório no combate à Covid-19. Alguns elementos para reflexão

A onda de coronavírus com que o mundo e o nosso país convivem neste momento tende a nos conduzir ao uso obrigatório e generalizado de máscaras e às suas consequências. Assim, torna-se imprescindível uma reflexão conjunta para que essa decisão seja a mais sustentada, mais democrática e, consequentemente, mais consensual possível.

Nesta linha de pensamento, o presente artigo tem como propósito deixar alguns elementos para a reflexão referente ao assunto em pauta. Assim, enumeramos uma sequência de ideias de forma a contribuirmos para que a decisão das autoridades seja a mais sensata, racional e equilibrada para o bem da saúde individual e coletiva e, sobretudo, revista ou mesmo revogada, se necessário for.

Antes de mais, devemos reconhecer que uso de máscaras tem utilidade, enquanto indicativo da existência de um vírus a circular e pode ser muito útil em consulta médica, ou seja, na relação direta entre o médico e o seu paciente. Aliás, essas vantagens são reconhecidas pelos Professores Perronne e Raoult, aos quais faremos referência mais à frente. Depois de realçarmos os pontos que podem ser considerados positivos no uso de máscaras, por alguns estudiosos, nas linhas seguintes, apontamos as razões pelas quais essa obrigatoriedade deve ser totalmente excluída ou pelo menos repensada.
A máscara é um produto altamente tóxico. Como o sabemos, o uso de máscara nos dificulta a libertar o dióxido de carbono que expiramos no processo respiratório. Seremos obrigados a inalar esse gás tóxico libertado, devido à obstrução criada pelo uso desta barreira. Estudos diversos, referidos por Schaller demonstram o caráter tóxico desse instrumento e, portanto, o seu papel destrutivo para a saúde humana.

A máscara dificulta a ventilação e a oxigenação do cérebro. Ela impede a circulação livre do ar na zona do cérebro pela deficiência de respiração. Um cérebro mal oxigenado não poderá desempenhar adequadamente as suas funções como o pensar, o raciocinar etc. Por conseguinte, a obrigatoriedade de uso de máscara constitui uma forma de prejudicar o trabalho de todos, sobretudo, das crianças e dos jovens no começo do ano letivo, num momento em que existe um forte apelo ao trabalho intelectual.

A utilização de máscara, por experiência própria e não só, é uma fonte de cansaço, estresse, desconforto, nervosismo, ansiedade e irritabilidade, tonturas, dores de cabeça etc. Tudo isto exerce a sua influência nefasta sobre a nossa saúde, contribuindo para baixar a nossa imunidade, aumentar a nossa vulnerabilidade, à frente de alguns problemas naturais de saúde, piorando a nossa situação, podendo nos conduzir à morte. Cada falecimento vai reforçar as estatísticas das vítimas do coronavírus, com o óbito a poder ser provocado pela medida implementada e não pelo vírus em si.

A utilização de máscara não impede a penetração de vírus pelas vias respiratórias. Pelo contrário, pode reforçar o contágio. Como muito bem questiona o Dr. Tal Schaller “será que podemos impedir um mosquito de entrar na nossa casa, se colocarmos grades nas janelas?” Respondemos: obviamente que não. A triste notícia para os eventuais obrigados ao uso de máscara é que os vírus que penetram pelos poros e aberturas das máscaras, tendo mais dificuldade à saída, poderão nos atacar de forma provavelmente mais agressiva. Sabemos que várias pessoas que contraíram o vírus se encontram entre as mais assíduas na utilização da máscara e no respeito pelo distanciamento social e confinamento. Desta forma, uma ditadura de máscara, imposta pelos políticos, pode ser um elemento de promoção deste coronavírus.

Inexistência de um amplo consenso relativo ao fundamento científico que demonstre a utilidade ou a eficácia de uso de máscara no combate a este coronavírus. Como muito bem afirma o médico acima referido, Conferencista Internacional na área de saúde e espiritualidade: “Le masque ne sert à rien. Il n’y a aucun travail scientifique qui montre que le masque a la moindre utilité. Le masque ne sert ä rien, à rien du tout.», ou seja, a máscara não serve para nada. Não há nenhum trabalho científico que mostre que ela tenha a mínima de utilidade. A máscara não serve para absolutamente nada. Este é o posicionamento de um conceituado médico, com 50 anos de prática médica, com várias dezenas de livros publicados dos quais referimos, a título exemplificativo, La santé, ça s’apprend! Pour vivre en pleine santé à tout âge (2002), Vaccins, un génocide planétaire ? (2009).

O uso da máscara é uma grande fonte de poluição ambiental e um custo acrescido para uma população pobre e mais empobrecida, pelas medidas implementadas no combate a esta pseudo-pandemia – é preciso considerar que são milhares desta peça indumentária que vão diariamente parar ao lixo e ao fundo dos nossos oceanos, pondo em perigo o desenvolvimento da Economia Azul, constante em Cabo Verde, ambição 2030. Para o nosso país, a preservação do ambiente é uma grande riqueza. O uso de máscara pode nos trazer um grande prejuízo. Através da poluição ambiental que provoca pode destruir a perspetiva do nosso desenvolvimento turístico.

De se recordar que o programa de governo para a presente legislatura estipula o turismo como pilar central da economia cabo-verdiana e uma peça chave para o relançamento dos investimentos, com o propósito de se atingir um milhão de turistas estrangeiros por ano. Assim, devemos prevenir e combater a poluição ambiental proporcionada pela utilização de máscaras. Precisamos levar em conta que o custo de máscara não é suportável por um grande número das nossas famílias que mal consegue levar a panela ao lume. Muitas vezes, essas famílias são numerosas. Em caso de a obrigatoriedade de uso de máscaras persistir, elas teriam que investir as suas fracas posses num produto nefasto, tanto para saúde como para os bolsos.

O uso de máscaras dificulta a comunicação entre seres humanos e constitui uma forma de exclusão social ou mesmo de descriminação. A linguagem não verbal é reconhecida como o tipo de linguagem mais confiável, mais dificilmente falsificável da qual destacamos a expressão facial, como fundamental na expressão dos nossos sentimentos e emoções.
O uso da máscara vem limitar fortemente ou mesmo atrofiar esta que é a forma mais credível de comunicação entre os humanos. O impacto disto, no seio das nossas crianças e dos adolescentes, no processo de escolarização, pode ser catastrófico. É preciso se levar em conta que na população cabo-verdiana existe um número relativamente considerável de pessoas surdas e mudas. Para esta camada, podemos falar de uma certa forma descriminação, quando o nosso lema a nível da sociedade e da Educação tem sido “Não deixar ninguém para trás.”

A ditadura de máscara viola liberdade individual e desrespeita a democracia. Na ausência de elementos científicos convincentes relativos à utilidade e pertinência de máscara combinada com abundância de estudos importantes demonstrando a toxicidade e o prejuízo de uso de máscaras para a saúde dos seus portadores, a imposição autoritária de uso desta “barreira” pelos decisores políticos pode representar um retrocesso democrático, abrir perspetivas a outras obrigatoriedades e a implementação de novas ditaduras, como a da vacina contra covid-19, o que, a concretizar, seria a última fase da afronta à humanidade, por parte dos promotores e beneficiários deste coronavírus.

O uso de máscara, quando associado ao distanciamento social, pode potenciar o desenvolvimento de uma geração traumatizada e invalidar o papel da Escola como agente de socialização. É preciso levarmos em conta que em algumas paragens, como por exemplo, no Canadá, mais precisamente, no Québec, essas medidas têm contribuído para a elevação da taxa suicídio entre crianças com as idades compreendidas entre os 10 e 14 anos. Temos o dever de evitar essas situações no nosso país, protegendo as nossas crianças e os nossos adolescentes dessa experiência ditatorial e traumatizante, provocada pelo uso de máscaras e distanciamento social.

No contexto escolar, defendemos a proibição de uso de máscaras ao longo dos ensinos básico e secundário, para permitir aos professores detetar em tempo útil, os sofrimentos, as tristezas, as mágoas, as dores das nossas crianças e adolescentes, através da sua expressão facial e, por conseguinte, poder intervir em tempo oportuno.

É fundamental reconhecer que o uso da máscara representa para o professor um esforço acrescido na comunicação. Esta situação pode ocasionar o estresse e a lesão das cordas vocais, muitas vezes fragilizadas, por exigência da profissão. Dificilmente, as autoridades politicas, os promotores deste coronavírus e os seus beneficiários assumirão responsabilidades pelos estragos provenientes da ditadura de máscara, na saúde e na vida dos docentes ou de outras vítimas desta medida.

O uso de máscara pode propiciar o desenvolvimento de instabilidade e indisciplinas no contexto escolar. O problema de estresse, da fadiga, da desconcentração, da ansiedade, da impaciência, da intranquilidade e da irritabilidade provocado pela máscara pode conduzir as nossas crianças e adolescentes às perturbações e indisciplina na sala de aula.

Estamos convictos de que os elementos acima apontados contribuirão para uma decisão benéfica e sensata que passa pela exclusão definitiva do uso de máscaras ou pelo menos pelo seu uso facultativo, particularmente nas nossas escolas, em todos níveis de ensino. Na verdade, precisamos que cérebro dos alunos, estudantes e professores seja suficiente arejado e saudável, para assegurar a tranquilidade nos trabalhos, a criatividade e produtividade e, desta forma, atingirmos os resultados que todos almejamos no ensino, na aprendizagem, na educação e na sociedade em geral.

O contexto em que vivemos no país e no mundo exige que os decisores políticos tenham uma postura crítica e racional, de forma a que possam investigar, saber quem diz o quê e com que fundamentos. Quando nós fizemos referência à inexistência de consenso relativamente à utilidade e eficácia de máscaras no combate ao coronavírus, transmitimos o posicionamento de um médico, uma verdadeira autoridade científica de saúde pelos seus anos de prática de medicina e pelos seus estudos e publicações, num total de mais de cinquenta livros, o Dr. Tal Schaller.

Nas tomadas de decisões é preciso se esquivar da arrogância, da prepotência e dos interesses outros porque, desta forma, estamos a transformar a nossa classe média em pobres, os nossos pobres em autênticos miseráveis, sob pretexto de obediência às autoridades de saúde ou da inegociabilidade da saúde das populações. É preciso sublinhar que a pobreza, a miséria, o medo, o pânico e as suas consequências psicológicas e emocionais têm sido mais letais que a própria covid-19.
Para todos aqueles que, com sinceridade, querem respeitar as autoridades científicas de saúde de renome mundial, aconselhamos o seguimento das intervenções do D.r Schaller, já citado neste texto, Prof. Didier Raoult da Faculdade de Medicina de Marseille em França, Prof. Christian Perronne do Serviço de Doenças Infeciosas do Hospital de Garches, prof. Jean François Toussaint da Universidade Paris-Décartes etc.

Assim, queremos alertar a quem de direito que, com uma atitude ponderada, equilibrada racional na implementação das medidas, podemos ainda proteger o país da falência do estado e das suas instituições, da destruição de vida individual e familiar dos nossos cidadãos. Aliás, uma imposição autoritária de uso de máscaras nos suscita sérias dúvidas. As autoridades políticas, depois optarem por esta ditadura, terão que explicar aos cabo-verdianos o verdadeiro motivo desta medida extrema, que pretende abarcar o país, de Santo Antão a Brava, quando os novos casos têm aparecido, sobretudo, na cidade da Praia, estando muitos concelhos praticamente livres deste vírus.

Deixamos aqui a nossa firme convicção de que o caminho do empobrecimento, da miserabilização dos povos e das nossas populações, de uma forma específica, ainda é contornável, com decisões sérias e equilibradas dos políticos e, sobretudo, atitudes corajosas dos cidadãos. Esperamos que as medidas como uso de máscara, confinamento e realização de testes sejam aplicadas aos pacientes, em consulta médica, caso a caso e nunca aos indivíduos saudáveis e felizes para nos impedir de viver, trabalhar e produzir.

Neste ponto, assinalamos, com muito apreço, a postura corajosa, profundamente pedagógica e exemplar do Papa Francisco que tem saído em público sem máscara, no meio da multidão, não obstante toda pressão das autoridades chamadas de saúde. Com esta atitude de pôr de lado a máscara e de ignorar as orientações de distanciamento social, o Papa nos mostra mais uma vez, o elevado valor que ele atribui à vida, à saúde, à inteligência e à dignidade humanas. A nossa esperança é que este exemplo do sumo-pontífice se transforme em lei universal, parafraseando Kant, e, portanto, venha reger a atuação de todos nós, a partir deste momento.

Para terminarmos com uma boa notícia, deixamos as palavras daquele que é considerado um dos maiores virologistas do mundo atual, o Professor Didier Raoult, para quem este vírus se encontrava na sua fase benigna, entre os meses de julho e agosto. Isto porque já tinha ultrapassado a fase mais perigosa, ou seja, a que aconteceu durante os meses de março e abril. Assim, o vírus continua a fazer a sua caminhada sem estragos iniciais. Gostaríamos também de assegurar a todos que juntos venceremos a pandemia de pânico, de estresse que se procurou nos infligir, com a nossa exposição às estatísticas alarmantes, amedrontadoras e outras medidas implementadas no nosso país e no mundo todo.

Nelito Furtado


https://www.youtube.com/watch?v=H4UDzw9upro (Didier Raoult)
qui meurt de cornavirus (https://www.youtube.com/watch?v=WzvnHbTH0v8)

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