Sociedade

Numa nota enviada ao Santiago Magazine, o MCCR disse ter conhecimento que uma “grande quantidade” de animais, cães e gatos, faleceram na sequência de envenenamento.

As denúncias, disse, chegaram da  população, cuidadores individuais e comunitários de animais. O veneno, referiu, ainda não é conhecido, pelo que teria de ser analisado em laboratório.

“Segundo consta, uma grande quantidade de veneno está sendo colocado nos espaços públicos por cidadãos desconhecidos. Os animais, seja com ou sem supervisão de seus cuidadores, que têm acesso a este veneno sofrem uma morte em extremo sofrimento”, lê-se no documento, que diz que o veneno é muito forte e eficaz, representando um perigo muito grande não só para os animais como para toda a saúde pública.

Ao questionamento de várias pessoas e entidades, avançou a mesma fonte, a Câmara Municipal da Praia informou “que não assume responsabilidades sobre esta ação", que “não está nos seus planos” e  que “nem seria uma metodologia aceite por parte desta entidade”.

Assim, entende o MCCR que trata-se de cidadãos que obtiveram o veneno ilegalmente, colocando-o também de forma ilegal , infestando a cidade da Praia desde o Platô à UNIPIAGET, Calabeceira, Caiada, Fonton e várias outras áreas.

“Deste modo, apresentamos a queixa à Polícia Judiciária e solicitamos a investigação deste crime horrível. Ainda ontem recebemos mais denúncias da população cujos animais faleceram. Da zona do Caiado fomos informados que morreram aves e porcos também nas mesmas circunstâncias”, informou o MCCR. .

O MCCR pede ainda a todos os que tiverem informações os possíveis autores deste acto para contatar a associação ou directamente a Polícia Judiciária.