Grupo exige esclarecimentos do PR sobre suas declarações relativas ao estado de saúde de Amadeu Oliveira
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Grupo exige esclarecimentos do PR sobre suas declarações relativas ao estado de saúde de Amadeu Oliveira

O grupo de apoio ao ex-deputado Amadeu Oliveira, que cumpre pena de prisão na cadeira de São Vicente, exigiu hoje ao Presidente da República esclarecimentos sobre as suas declarações relativamente ao estado de saúde do detido.

Em conferência de imprensa, Salvador Mascarenhas, que falava ao lado de outros apoiantes do ex-deputado disse que, neste momento, Amadeu Oliveira está em recuperação mas não está bem, porque está a aguardar os resultados de uma biópsia que foi mandado fazer.

Pelo que, acrescentou a mesma fonte, o grupo quer “esclarecer a opinião pública e repor a verdade” porque, explicou, Amadeu Oliveira “vem sofrendo de sérios problemas de saúde que se têm manifestado, através do surgimento e crescimento contínuo de vários linfonodos axilares que já atingiram uma dimensão considerável, que podem ser vistos a olho nu, o que é indicativo de que o seu sistema imunológico está a lutar contra uma infecção grave ou contra um cancro”.

“Eu não sou médico, mas sou veterinário. E quando os gânglios crescem num cão ou numa pessoa é uma situação bastante preocupante. Raramente é uma infecção”, declarou a mesma fonte.

Segundo Salvador Mascarenhas, não corresponde à verdade a afirmação proferida pelo Presidente da República, José Maria Neves, que todos os atestados médicos certificam que Amadeu Oliveira se encontra em perfeito estado de saúde.

“O mesmo foi internado numa clínica no dia 14 de Fevereiro de 2025, submetido a uma cirurgia com anestesia geral para extracção do maior dos vários linfonodos da região axilar direito, tendo-se extraído uma biópsia para efeito de despiste de câncer”, afirmou.

Por isso, em nome do Grupo de Apoio a Amadeu Oliveira, Salvador Mascarenhas instou o PR a vir a público esclarecer a situação em que proferiu tais declarações e pedir desculpas ao Amadeu Oliveira pelos prejuízos que causou ao estado de saúde psicológico, emocional e afectivo do doente e à sua imagem.

Isto, justificou, pelas responsabilidades institucionais que ele tem, na qualidade de garante da Constituição, e, consequentemente, o primeiro defensor dos direitos fundamentais do cidadão, neste caso, o direito à saúde.

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