Sociedade

O governante deu esta garantia em entrevista à Inforpress, ressalvando que, apesar da situação de calamidade também declarada em Santo Antão e São Nicolau, todos os preparativos estão em andamento e devidamente planificados.

No entanto, admitiu que a abertura das escolas poderá ser condicionada por eventuais chuvas intensas que possam vir a provocar novos danos nas infra-estruturas escolares.

“Do ponto de vista de planeamento, sim, nós garantimos que está tudo bem planificado, no sentido de iniciarmos as aulas no dia 15 de Setembro”, afirmou.

Amadeu Cruz explicou que, no caso de São Vicente, foi elaborado um plano de acção emergencial para criar condições mínimas de acolhimento dos alunos “em dignidade e alguma normalidade”, estando já em curso intervenções nas escolas afectadas.

A cerimónia oficial de abertura do ano lectivo, inicialmente prevista para São Nicolau, terá lugar em São Miguel, na ilha de Santiago, devido à situação de calamidade no Barlavento.

No que respeita à reabilitação escolar, o ministro informou que estão em curso obras de manutenção, reabilitação e modernização de cozinhas e casas de banho em diversas ilhas, tendo sido necessário elaborar igualmente um plano de contingência para as ilhas mais afectadas.

Quanto aos manuais escolares, Amadeu Cruz garantiu que os livros até ao 9.º ano já estão disponíveis, os do 10.º ano chegarão às papelarias a partir de 15 de setembro e os do 11.º ano já podem ser acedidos online.

Relativamente aos manuais escolares, Amadeu Cruz garantiu que os livros até ao 9.º ano já estão disponíveis, os do 10.º ano chegarão às papelarias a partir de 15 de Setembro e os do 11.º ano estão acessíveis ‘online’ desde o início do mês. As cantinas escolares funcionarão dentro da normalidade, com a logística de distribuição já em andamento.

Quanto à colocação de professores, o ministério está a ultimar a renovação dos contratos e algumas transferências pontuais.

As maiores dificuldades na colocação de professores continuam nas áreas de Matemática, TIC, Física e Química, mas têm sido encontradas soluções, incluindo a contratação de profissionais de áreas afins.

O ministro acrescentou que o Governo atribui bolsas de estudo para alunos nos cursos de formação de professores e trabalha com a Universidade de Cabo Verde, a Universidade Católica, a Universidade Lusófona e outras instituições para suprir as necessidades nestes domínios.

“Acreditamos que há condições para termos os professores todos”, disse, sublinhando a necessidade de continuar a formar docentes nessas disciplinas, em articulação com as universidades.

O calendário escolar estipula o início das aulas a 15 de Setembro e o término a 26 de Junho de 2026, seguido de avaliações e provas nacionais.

O sistema educativo conta com cerca de 7.500 professores e 130 mil alunos, segundo o governante.