Dois dos três suspeitos de terem assassinado a tiro um agente da Polícia Nacional (PN) na reforma, em Cabo Verde, foram condenados a 28 anos de prisão, conforme a sentença lida hoje no Tribunal da Praia.
Dos três suspeitos, todos residentes em Achada Grande Trás e que estavam em prisão preventiva desde março, dois foram condenados, enquanto um terceiro foi absolvido.
Os dois principais envolvidos foram condenados a 28 anos de prisão cada um, em cúmulo jurídico, sendo 22 anos pelo assassinato do agente, cinco por posse ilegal de arma e um por tentativa de assassinato de uma testemunha.
Os arguidos foram ainda condenados a pagar uma indemnização aos familiares da vítima, num montante a definir por parte do Tribunal da Comarca da Praia.
Em declarações à Lusa, o advogado da família da vítima, assistente no processo, David Nunes, disse que, de acordo com o tipo de crime, trata-se de uma “pena justa”, pelo que não deverá recorrer da sentença.
Os três suspeitos, com idades entre 28 e 35 anos, eram acusados da prática, em coautoria, de um crime de homicídio agravado, com recurso a arma de fogo, ofensa à integridade física e posse de armas.
O crime ocorreu em 16 de dezembro de 2020 na localidade de São Tomé, junto ao antigo aeroporto da Praia, sendo a vítima um agente da Polícia Nacional que tinha passado à reforma pouco tempo antes.
Conforme escreveu na altura a imprensa cabo-verdiana, o polícia terá sido assassinado na sequência de um assalto.
Comentários