Sociedade

Em causa estão várias postagens nas redes sociais, em particular no Facebook, onde “criminosos digitais tentam prejudicar a campanha de solidariedade”, procurando-a utilizar “como arma de confrontação política”. De todo o modo, ainda segundo as nossas fontes, “trata-se de pessoas intelectualmente muito limitadas”, porquanto deixaram um “grande rasto de provas”, que podem ser utilizadas judicialmente contra elas.

A campanha, que visa a recolha de alimentos, roupas e bens essenciais, teve o seu primeiro acto público no último sábado, 16, durante um jogo de futebol entre o Estrela da Amadora e o Sport Lisboa e Benfica para a Liga de Futebol Portugal BetClic, que teve lugar no Estádio José Gomes, na cidade da Amadora.

O presidente da República, José Maria Neves, e a primeira-dama, Débora Katisa Carvalho, que estão desde sexta-feira em Portugal para participar em várias ações de solidariedade promovidas pela Fundação Dret.u, foram convidados de honra dos dois clubes.

A partir de uma foto onde é exibida uma camisola amarela, começaram os ataques nas redes sociais, aludindo a uma suposta partidarização promovida pelo presidente da República, fazendo uma equiparação com o amarelo que também é cor de fundo do PAICV.

“É uma coisa absolutamente burra, o amarelo é a cor da Fundação do Futebol que, como é evidente, não tem ligações com qualquer partido político cabo-verdiano”, referem as nossas fontes, adiantando que, “dependendo do impacto desta ação criminosa”, não descartam a possibilidade de “denunciar judicialmente” os seus autores.