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Factos desmentem falácia do governo sobre emigração qualificada
Ponto de Vista

Factos desmentem falácia do governo sobre emigração qualificada

Os impactos da emigração em massa na economia cabo-verdiana, já são evidentes, inclusive em dois setores vitais para a sobrevivência das famílias na ilha de Santiago, como sejam a agricultura e a pesca, reconhece o presidente da AJEC: “Não há pessoas para trabalhar porque estão no exterior”. Ou seja, as políticas económicas de Ulisses/Olavo são um absoluto desastre: não criam emprego, não fazem crescer o consumo, nem obstam ao crescimento da pobreza. A solução destes génios é a emigração compulsiva em massa e o exílio económico dos jovens cabo-verdianos.

Reiteradamente, o governo tem vindo a propalar que o apetite de Portugal pela emigração cabo-verdiana se deve às políticas públicas em matéria de formação profissional qualificada que o executivo Ulisses-Olavo tem vindo a promover nos últimos anos. Ou seja, tratar-se-ia de exportação de mão-de-obra qualificada e de oportunidades únicas para os jovens cabo-verdianos.

Nada mais falso!

Os factos, pela boca do presidente da Associação dos Jovens Empresários Cabo-verdianos (AJEC), Lenine Mendes, em entrevista à Lusa, são outros. Embora reconheça que todas as áreas estão afetadas pelo fluxo migratório recente, as mais atingidas são a construção civil e o turismo (ou seja, restauração e hotelaria). Isto é, as áreas da economia que absorvem mais trabalho indiferenciado, logo, não qualificado.

O dirigente empresarial admite, mesmo, a possibilidade de Cabo Verde vir a ter necessidade de importar mão-de-obra, já se sabe (embora não o tenha referido), do Continente Africano.

A receita transnacional do “mercado” é sempre a mesma, trate-se de Portugal ou de Cabo Verde: baixos salários e trabalho sem direitos.

Os impactos da emigração em massa na economia cabo-verdiana, já são evidentes, inclusive em dois setores vitais para a sobrevivência das famílias na ilha de Santiago, como sejam a agricultura e a pesca, reconhece o presidente da AJEC: “Não há pessoas para trabalhar porque estão no exterior”.

Ou seja, as políticas económicas de Ulisses/Olavo são um absoluto desastre: não criam emprego, não fazem crescer o consumo, nem obstam ao crescimento da pobreza. A solução destes génios é a emigração compulsiva em massa e o exílio económico dos jovens cabo-verdianos.

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