"Para quem tem acompanhado as mais recentes abordagens sobre a temática relacionada ao Estado e geopolítica, também divulgado, junto dos leitores, graças à habitual assistência deste magnífico jornal digital, este artigo terá constituído o reflexo das anteriores edições deste jornal, onde estiveram presentes algumas ideias relacionadas com a questão da performance geoeconómica de determinados países, onde Cabo Verde se tem figurado entre os desafios ou contextos do desenvolvimento macroeconómico."
O artigo datado de 17 de junho do corrente ano, resumiu aquilo que constitui a relevância do ecossistema de criptomoedas, revelando mais ou menos a história do surgimento e evolução desse brilhante mercado de ativos digitais. Para quem tem acompanhado as mais recentes abordagens sobre a temática relacionada ao Estado e geopolítica, também divulgado, junto dos leitores, graças à habitual assistência deste magnífico jornal digital, este artigo terá constituído o reflexo das anteriores edições deste jornal, onde estiveram presentes algumas ideias relacionadas com a questão da performance geoeconómica de determinados países, onde Cabo Verde se tem figurado entre os desafios ou contextos do desenvolvimento macroeconómico.
E, entre as diferentes narrativas em torno do desenvolvimento económico, social e/ou mesmo político, as inerentes ao mercado “Cripto” terão surgidas, de um modo geral, apenas numa perspetiva de transmissão ou melhor dizendo, de partilha deideias [evitando dizer conhecimentos]alusivas ao potencial transformador desse universo económico [ou seja, o de criptomoedas]. Isto é, as virtudes ou vantagens, proporcionadas pelas indústrias afetas ao presente ecossistema financeiro de desenvolvimento.
Todavia, no que tange ao presente Estado, como pudemos precisar anteriormente, ainda é cedo, se calhar, pensarmos na regulação desse mercado inovador de investimento [negócio], por razões, então, apontadas. E não me canso de repetir, ciente do facto de que o sublinhado não deixar de constituir a nossa mera opinião. Como é evidente, as últimas palavras pertencem sempre às nossas elites políticas, ou seja, ao governo da República, embora no nosso entendimento, Cabo Verde não possa descartar, no futuro, uma eventual regulação do mercado de ativos digitais, caso venha preencher as condições ou requisitos prévios [que tivemos a honra e o empenho de os mencionar, em discussões anteriores], permitindo esse exercício legislativo[atenção!
Estamos a opinar sobre uma possível tomada de decisão futura! Que seja claro, irmãos. Não estamos e nem podemos incentivar ou propor nada, de momento, como já precisado em semelhantes abordagens]. Isto, considerando a relevância desse projeto, do ponto de vista de viabilização económica, requerendo os termos de sua rigorosa ou cuidadosa implementação, como enaltecido, num dos enfoques sobre o Estado e geopolítica.Até porque, nós tínhamos precisado sobre a importância do reforço,face àpromoção do desenvolvimento de ações[contínuas]de formação ou capacitação de nossos jovens, sobre o domínio tecnológico [ou seja, ferramenta das TIC’s, neste caso particular], tendo observado, a posteriori, algo do género, no país, o que significa que esse nosso simples raciocínio acaba por ter alguma conotação, ou seja, alguma correspondência, no sentido positivo das coisas, ainda que seja, de uma forma espontânea.
Isto acaba por explicar ou confirmar a veracidade do emprego do habitual “Nós”[risos], nas nossas narrativas de desenvolvimento. E digamos, isto constitui apenas um dos exemplos coincidentes de declarações versus ações, o que nos deixa bastante otimistas, quanto às nossas habituais e respeitosas exposições/declarações.
Nós admitimos, afinal, que qualquer um de nós, pode estar na posse de um plano[mental]ou seja, de uma política exequível, voltada para o bem-estar comum, i.e, para o desenvolvimento ou transformação de uma nação. E sublinhemos, esse mesmo plano pode estar, mesmo, incutido na mente de um qualquer cidadão que esteja fora do quadro [ambiente] governativo [nacional]e, por vezes, mesmo, independentemente do nível literário[formação académica]desse indivíduo. É isso que na linguagem corrente, chamamos de convergência de interesses,voltada para o progresso de uma determinada sociedade.Quanto à essa indústria inovadora em si, estamos, exclusivamente, a emitir opiniões, uma vez se tratando de algo com caráter transformativo, evitando, deste modo, responsabilizar ninguém, quanto menos pronunciar sobre os termos da necessidade de regulação de um setor que, nem se quer, sabemos o quão potencial, poderá trazer ou oferecer a um Estadoinsular, como nosso, com as condições [estruturais] apresentadas.
Bem, retomando o presente texto nesta sua segunda edição, nós insistimos no facto de que, as criptomoedas já estão enraizadas, sobretudo na mente de qualquer cidadão atento, independentemente da pertença geográfica das coisas. Isto significa que, mesmo estando localizado numa esfera inacessível ou pouco acessível a esse género [ambiente]denegócios, mas acabamos por sonhar, procurar ou mesmo conquistar essanova esfera [sistema] de investimento, mormente por via do surgimento de numa oportunidade de aventura migratória. É por isso que reiteramos a importância devalências formativas, em prol do aumento ou melhoria da capacidade competitiva, de qualquer camada ativa da população, pelo teor de oportunidades que já se oferecem, a nível mundial. Estamos a falar de ofertas de empregos, proporcionadas por esse ecossistema digital. ~
As componentes formativas, sendo extremamente importantes, acabam por constituir inputs à adaptação a essa categoria laboral, exigindo muito, em termos de conhecimento e domínio de ferramentas específicas, envolvendo o campo das TIC’s, como pudemos apontar, noutros termos. E mais do que isso[i.e, para além do respetivo domínio de conhecimento], estamos, ao mesmo tempo, perante a necessidade de adaptação ao conhecimento do mundo trading, o que requer abordagens ou conhecimentos específicos que enformem a nossa capacidade competitiva, a nível do sistema, como é obvio. Isto porquê? Hoje em dia, em condições do desenvolvimento ou aproveitamento das vantagens de negócios induzidas pelo sistema “Cripto”, tem-se notado a proliferação de empresas desse ramo de negócio, um pouco por todo o mundo.
Só para terem uma ideia, só na África do Sul, onde existem legislações favoráveis a esse domínio económico, existem, há já algum tempo, muitas empresas do ramo, havendo promessas, mesmo, de licenciamento de dezenas delas, no presente ano económico. Estamos a falar, irmãos, da melhor economia africana – do país que fez ascender [ou seja, onde nasceu] o homem mais rico do planeta – Elon Musk, radicado nos Estados Unidos da América, desde os seus 18 anos de idade, quando foi, se calhar, à procura do sonho americano que acabou por concretizar, indubitavelmente. Nós entendemos que, se calhar, essas tomadas de decisões, ocorridas nessa nação africana, terão influenciado o regime [vizinho] moçambicano, onde hoje, a filosofia de criptomoedas não enfrenta grande punição [perseguição]nessa sociedade, apesar da não regulação, até o momento, desse mercado.
No Brasil, onde as estatísticas de novos milionários disparam, quase que diariamente, a consciência milionária dos mais afortunados, isto é, empresáriosde sucesso, afetos tanto à indústria de “Cripto”, como a outras empresas, é o exemplo a seguir, no contexto económico e estratégico das coisas. Trata-se, neste caso particular, de valores que enformam os aspetos da solidariedade. Isto, porque ali, existem empresas ligadas às criptomedas,incentivando as pessoas a investirem nesse mercado digital, de modo a enfurecer o número[estatística]de novos super-ricos, nesse país latino-americano.
Normalmente, aconselham o investimento, a partir de determinados montantes, de modo que, a curto ou médio prazo, o país pode melhorar a sua performance económica, pela garantia de centenas ou mesmo milhares de novos milionários surgidos, a partir do desenvolvimento da indústria “Cripto”. Claro, estamos a falar de incentivos de investimentos, consistindo na escolha ou seleção das mais promissoras criptomoedas, significando as revestidas de maiores potenciais em termos de rendimentos [ou seja,grandes retornos de valores investidos], ou seja, retornos consideráveis, pela possibilidade de obtenção de percentagens louquíssimas de lucro, rondando, a partir de 300, 500 e por vezes, mesmo, uns milhares em percentagens recuperativas de investimento. Em poucas palavras, estamos perante espécies de investimentos, oferecendo expetativas de multiplicação considerável, emmatéria do investimento inicial.
Irmãos, essa iniciativa louvável é o que podemos apelidar de participação popular[ou seja, participação democrática], com benefícios para o funcionamento do próprio Estado, sua economia e sociedade. Muito simples perceber a dimensão desse gesto, uma vez que, quanto maior for o número de milionários, maior será a oportunidade de mobilização [arrecadação]de impostos, acabando por facilitar o desenvolvimento e/ou execução de políticas públicas, em torno da melhoria do estado de coisas. E assim, o Estado estaria a aumentar a sua capacidade de resposta a certas demandas da sociedade civil, graças a esse quadro participativo. Que esse gesto seja também reproduzido em Cabo Verde [risos. Mas que seja claro, não estamos a propor o desenvolvimento de iniciativas semelhantes de solidariedade, através do estilo “Cripto” não existente, mas sim, por via de mobilização de parcerias, junto das mais variadas empresas nacionais e/ou estrangeiras, com potencial transformativo].
Sim, neste país, precisamos de empresas, sobretudo as mais sólidas, incentivando ou motivando os nossos cidadãos a investirem, através de incentivos [apoios, neste caso particular] em termos de promoção e premiação de Start Up´s contínuos, em parceria com o governo[sob a condição de serem beneficiadas, a determinados períodos fiscais, da lei do mecenato existente, consistindo na isenção de IVA], ajudando-o, deste modo, a resolver o problema do povo, mediante os termos da participação democrática. Assim, o Estado estaria em melhores condições de aumentarem a sua capacidade de resposta aos desafios da sociedade civil, com base no desenvolvimento de políticas públicas eficientes, à semelhança do que costuma acontecer, noutras paragens.
Por outro lado, mesmo sem falar de ligação às empresas do ramo, é importante considerarmos a questão do autoemprego, podendo-nos garantir uma maior autonomia financeira e, consequentemente, maior liberdade geográfica, num contexto de oportunidade de aventura nesse mundo sui generi de investimento, como vimos martelando, há já algum tempo.Mesmo em Portugal,onde a aderência aos criptoativos é bastante forte, para não falarmos dos EUA, Inglaterra, Austrália, Canadá, entre outros destinos de acessos mais democráticos ao presente ecossistema de investimento, já existem investidores desse género de negócios, que não importam transferir ou depositar somas consideráveis de capital financeiro a certos técnicos[jovens], oferecendo know-how sobre trading, sob o compromisso de partilha de dividendos, do ponto de vista jurídico-contratual.
Contudo, é importante realçar o facto de que também “nem tudo são rosas” em criptomoedas. Essa máxima importante que importamos para a realidade das “Cripto”, acaba por merecer uma certa atenção, do ponto de vista damobilização face à tomada de decisões,com relação a esse tipo de investimento.Isto, porque por mais que haja boas perspetivas de rendimento, podemos observar a existência de certas inseguranças, relacionadas com esse setor transformativo, como é natural, para qualquer que seja o domínio de investimento. Neste sentido, podemos afirmar que, independentemente do seu perfil descentralizativo, elas [criptomoedas]estão, por sua vez, sujeitas às volatilidades do mercado.
Por exemplo, as declarações e/ou ações pouco favoráveis [simpáticas] podem impactar, negativamente, o desempenho de certas criptomoedas, à semelhança do que acontececom empresas cotadas em bolsas de valores. Estamos a falar de retóricas [narrativas] provenientes de pessoas, figuras ou elites influentes de determinada sociedade. É basta ver o que tem acontecido com o Bitcoin[sigla BTC] ˗ a mais cotada nesse mercado digital, com medidas tomadas pela Alemanha, tendo a ver com a liberação [venda] desenfreada dessa moeda virtual, apreendida por esse governo, junto dos “criminosos”, tendo resultado na sua desvalorização para mais de 10% do seu valor de mercado [o BTC caiu de $USD 73.000 para $USD 55.000 por unidade], em pouco mais de uma semana, tendo já, felizmente, recuperado para um pouco mais de $USD 63.000, atualmente.
Além disso, quase que diariamente, certas moedas são expulsas de corretoras, por questões associadas a seus fracos desempenhos. Porém, isso não pode acontecer com o BTC, por este estar na posse de sua própria corretora ˗ a Binance, sendo, por sua vez, uma das mais seguras desse universo financeiro de investimento.
Concluindo, apesar dos pesares, criptomoedas constituem um negócio estável, com promessas em matéria de revolução contínua da economia mundial, o que significa que não há como descartar esse género importante de negócios.
Praia, 14 de Julho de 2024
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