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Caos na TACV – Um grito de protesto. QUEM NOS ACODE?   
Ponto de Vista

Caos na TACV – Um grito de protesto. QUEM NOS ACODE?  

Verifica-se um total desrespeito da CABO VERDE AIRLINES / TACV pelos emigrantes que, por amor ao seu país, passam um ano a trabalhar no duro, pensando nos dias de férias que hão de passar na sua terra natal, um projeto que a gestão incompetente e irresponsável da TACV deita por terra. Uma vergonha, atendendo à importância da Companhia Aérea para a economia do país, que tem no turismo um ninho de oportunidades, bem como para os seus emigrantes.

Vim de Londres para Lisboa, a fim de fazer a viagem Lisboa - Praia, na TACV, conforme o bilhete comprado através da Galaxy Viagens.

O voo estava previsto para sábado, dia 16 de julho, às 16 horas da tarde. Chegado a Lisboa na quarta-feira, dia 13 de julho, telefonei imediatamente para Agência e o funcionário que me atendeu confirmou o que estava previsto, recomendando-me que estivesse no Aeroporto Humberto Delgado, por volta das 13 horas do dia da viagem, devendo obter o bilhete no check-in.

Conforme as instruções recebidas na Agência, cheguei ao Aeroporto, de Táxi e com uma mala de porão. Nas "Partidas", não havia qualquer referência ao voo da TACV para a cidade da Praia. Dirigi-me ao Balcão da TACV a fim de obter alguma informação, mas estava encerrado.  Graças á ajuda de um dos jovens de camisa azul responsáveis pelas informações no Aeroporto, fiquei sabendo que a única viagem prevista hoje, sábado, dia 16, para a Cidade da Praia, era da TAP, às 20 horas. Fui ainda, no Aeroporto, ao balcão de uma Agência de Viagens onde fui informado que os voos da TACV, tanto os que estavam previstos para ontem, dia 15, como para hoje, dia 16, haviam sido cancelados; os passageiros deveriam comparecer no Aeroporto, na segunda-feira, dia 18, às 10 horas. 

De regresso ao apartamento onde fiquei hospedado em Lisboa, liguei mais uma vez para a Galaxy Viagens onde comprei a minha passagem (00351 218860758). Fui de novo atendido pelo mesmo funcionário que, imagine-se, desconhecia o cancelamento do voo onde eu deveria ter seguido no gozo de uns dias de férias, no meu país, depois de um ano de intenso trabalho, em Londres. Pedi para falar com a funcionária que havia emitido o meu bilhete. Disseram-me que estava em gozo de férias, ainda assim, por ser a responsável pela Agência, a iam contactar, devendo eu, em breve aguardar um contacto.  Assim aconteceu. Pedi que, por email, até á meia-noite de hoje, me respondessem às seguintes perguntas:

- Quem suportaria o custo da minha estadia e alimentação em Lisboa, até segunda-feira?

- Quem suportaria o custo do hotel e da alimentação na Ilha do Sal, já que a viagem a realizar no dia 18, já não era um voo direto para a cidade da Praia, mas tinha escala no Sal onde deveria pernoitar?

Independente das respostas a estas perguntas, uma conclusão já tirei: o total desrespeito da CABO VERDE AIRLINES / TACV pelos emigrantes que, por amor ao seu país, passam um ano a trabalhar no duro, pensando nos dias de férias que hão de passar na sua terra natal, um projeto que a gestão incompetente e irresponsável da TACV deita por terra. Uma vergonha, atendendo à importância da Companhia Aérea para a economia do país, que tem no turismo um ninho de oportunidades, bem como para os seus emigrantes.

 

 

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