Os vereadores do MpD voltaram a carga contra da actual liderança na Câmara Municipal da Praia, chumbando desta vez os planos de loteamento e empreitadas de obras de desenvolvimento económico e urbano. A decisão tomada por estes eleitos travam projetos que visavam impulsionar o crescimento urbano e promover investimentos.
Em comunicado, a Câmara Municipal da Praia frisou, mais uma vez, a “firme aposta” do MpD em travar o processo de desenvolvimento do maior centro urbano do país, “com um único e particular objetivo de, a qualquer custo, obter dividendos políticos”, adiando e sufocando o funcionamento normal do município.
Desta feita, na 8ª Reunião Ordinária do ano 2023, realizada no dia 08 de Junho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, conforme avançou a autarquia, os vereadores do MpD votaram contra os planos de loteamento da localidades de Monte Babosa, Cova Minhoto, Cidadela, Complexo Duargema Cidadela, Caiada Nascente e Vila Alto São Francisco.
Na mesma ocasião, os referidos executivos recusaram, ainda, segundo a a mesma fonte, a ratificação do contrato de empreitada de requalificação urbana e asfaltagem na Avenida Machado Santos (rua atrás do Parque 5 de Julho) e o contrato celebrado com a empresa JM PRODUÇÕES E EVENTOS LDA, para a realização do festival de Gamboa, que aconteceu nos dias 19 e 20 de maio.
De igual modo, votaram contra as seguintes as empreitadas da obra de ampliação de 5 quarteirão no Cemitério de São Filipe, do Calcetamento do largo Edifício Vila Jovem –IFH e ainda do calcetamento de vias e passeios de Bela Vista, bem como do calcetamento na Zona de terra Branca do trecho via TIVER, da construção de Pedonal de Terra Branca e da requalificação nos arredores da igreja de Vila Nova.
“Nessa saga de chumbos e votos contra, nem a proposta de deliberação que autoriza a participação do Município em Associações do Município - Associação Comercial e Industrial Cabo verde /Alemanha (ACICA) conseguiu escapar á fúria dos eleitos municipais do MpD na Praia”, lê-se.
Concluindo, a Câmara Municipal da Praia pediu serenidade aos munícipes na abordagem desta postura do MpD, que, segundo afirmou, a todos os títulos ignóbil e que conta com o “incondicional apoio” do presidente do MpD e Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.
“Esses constrangimentos estão a servir de combustível para a realização de um trabalho cada vez mais focado na edificação do bem comum, firmado no combate à corrupção e na defesa da satisfação coletiva”, concluiu.
Comentários