A ministra da Justiça, Joana Rosa, negou hoje a existência de um “braço de ferro” com o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, que estaria a emperrar a escolha do novo director nacional da Polícia Judiciária.
A ministra da Justiça reagia à notícia de um jornal da praça que indica que Joana Rosa estaria inclinada para o nome do procurador Manuel da Lomba, enquanto Paulo Rocha preferiria o também magistrado do Ministério Público, Nilton Moniz.
A reforçar o desmentido, Joana Rosa explicou que está a trabalhar com o primeiro-ministro para construir um entendimento sobre essa nomeação, até porque, conforme explicou, o ministro da Administração Interna “não tem competência para nomear o director da Polícia Judiciária”.
“Quem nomeia não é o ministro Paulo Rocha, portanto não pode haver problemas com o outro ministro, porque cabe à ministra da Justiça propor ao Conselho de Ministros o nome do director da Polícia Judiciária”, apontou a ministra afirmando que se trata de especulações e que não há absolutamente nenhum desentendimento com o ministro da Administração Interna.
A Polícia Judiciária (PJ) está sem director nacional há dois meses.
O novo director da Polícia Judiciária deverá ser escolhido hoje no Conselho de Ministros.
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