
O Brasil teve o seu dia mais trágico desde o início da pandemia, após ter ultrapassado, pela primeira vez, os três mil mortos (3.251) devido à covid-19 num único dia, informou o executivo.
No total, a nação sul-americana perdeu 298.676 vidas desde Fevereiro do ano passado, mês em que a covid-19 chegou ao país, segundo dados do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde.
O recorde anterior de mortes havia sido alcançado na última terça-feira, quando foram registados 2.841 óbitos em 24 horas.
Em relação ao número de infecções, foram contabilizados 82.493 casos positivos entre segunda-feira e hoje, num total de 12.130.019 diagnósticos de covid-19 em solo brasileiro.
Hoje, à semelhança do que tem acontecido nos últimos dias, o Brasil é, de longe, o país com maior número de vítimas mortais e de novos casos em 24 horas, bem abaixo dos Estados Unidos.
Estes números confirmam o Brasil como o país com mais mortes e infecções pelo novo coronavírus acumulados na última semana, em todo o mundo, sendo a segunda nação com maior número total de óbitos e infecções, apenas atrás dos Estados Unidos.
Naquele que é o momento mais crítico da pandemia no Brasil, a taxa de incidência da doença no país subiu hoje para 142 mortes e 5.772 casos por 100 mil habitantes, segundo a tutela da Saúde.
São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, ao ser responsável por 2.332.043 casos e 68.623 mortes do país. Aquele que é o Estado mais rico e populoso do Brasil, com 46 milhões de habitantes, registou hoje um recorde de 1.021 vítimas mortais em 24 horas.
O último recorde em São Paulo havia sido registado na terça-feira passada, momento em que 679 óbitos foram contabilizados em 24 horas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.732.899 mortos no mundo, resultantes de cerca de 123,6 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os comentários publicados são da inteira responsabilidade do utilizador que os escreve. Para garantir um espaço saudável e transparente, é necessário estar identificado.
O Santiago Magazine é de todos, mas cada um deve assumir a responsabilidade pelo que partilha. Dê a sua opinião, mas dê também a cara.
Inicie sessão ou registe-se para comentar.
Comentários