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Caixa Geral de Depósitos quer vender ou o BCA ou o Interatlântico
Economia

Caixa Geral de Depósitos quer vender ou o BCA ou o Interatlântico

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) quer vender um dos dois bancos que tem em Cabo Verde, para diminuir a sua operação no país. E entre o BCA e o Banco Intertlâmtico, o mais provável é o segundo a ser alienado.

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, fez o anunciou numa conferência de imprensa, na última sexta feira em Lisboa,  e adiantou que o assunto foi acordado com a Comissão Europeia.

A Caixa Geral de Depósitos não decidiu qual dos dois cabo-verdianos, se o Banco Interatlântico (BI) ou o Banco Comercial do Atlântico (BCA) irá vender. Entretanto, vale referir que há já algum tempo que a CGD tenciona sair do capital do Banco Interatânbtico, banco, aliás, criado precisamente para o grupo financeiro português poder adquirir o actual BCA. E hoje, os accionistas da Caixa não querem ter dois bancos concorrentes, sendo o BI - com muitos privados cabo-verdianos como sócios - a operar com lucro mínimo e até deficitário. O BCA, por sua vez, continua sendo o mais importante banco comercial do país, liderando o mercado desde o seu arranque.

O que está certo é a decisão de alinear um destes bancos, onde detém uma posição maioritária.

Segundo a Agência Lusa, Paulo Macedo, presidente da comissão executiva, defendeu que o objetivo da Caixa Geral de Depósitos com esta racionalização é concentrar a operação num só banco, “mais do que procurar um encaixe financeiro”.

Com a decisão CGD vai continuar a “manter uma presença forte no sector bancário cabo-verdiano” afirmou Paulo Macedo.

A Caixa Geral de Depósitos tem uma participação maioritária em ambos os bancos. Em 2000, em parceria com o Banco Interatlântico, adquiriu 52,5% do capital do BCA. No Banco Interatlântico tem uma participação de 70%.

Os dois bancos, BCA e BI, em conjunto, têm mais de 50% da quota do mercado cabo-verdiano.

Segundo dados oficias, em maio deste ano, o BCA tinha 32% de quota de mercado de crédito e 38% da quota de mercado de depósitos.

Já em relação ao BI, o relatório de contas de 2017, aponta que a sua quota de mercado ficou em 11,94%, menos 1,34 pontos percentuais do que em 2016.

O baco português Caixa Geral de Depósitos está a refazer a sua posição não apenas em Cabo Verde, mas também em outros países como Moçambique, África do Sul, Espanha e França e brevemente também no Brasil.

Com Económico Cabo Verde

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Redação