Praia. Avenida parcialmente cortada por causa de uma construção
Entrelinhas

Praia. Avenida parcialmente cortada por causa de uma construção

Onde estão o Código de Posturas Municipais e os regulamentos sobre construções? Onde está a fiscalização municipal. E a Inspeção-Geral do Trabalho? E a Direcção Geral dos Transportes Rodoviários?

É o caos. Sobretudo na horas de ponta. Em plena avenida cidade de Lisboa, na barba cara da Esquadra da Polícia Nacional de Fazenda, Praia, está a levantar-se a construção de um edifício. Os materiais de construção estão espelhados pela estrada, e a avenida, no troço que vai para o interior de Santiago, encontra-se em parte cortada, criando grandes constrangimentos ao trânsito.

A obra não tem placa, mas Santiago Magazine sabe que é de um particular. Trata-se de uma construção como outra qualquer, não fosse o inusitado deste trabalho. Sem biombos para separar a obra da avenida e assim proteger os trabalhadores, as viaturas e os pedestres, esta construção fere tudo aquilo que é a legalidade, a ética e a convivência comunitária.

É pois evidente que esta obra, assim como está sendo construída, acaba por colocar em perigo a vida das pessoas – dos trabalhadores e dos demais que circulam pela avenida, para além de constrangimentos na livre circulação do trânsito. Nas horas em que os camiões atravessam toda a via para descarregar os materiais de construção é um deus nos acuda! 

A avenida cidade de Lisboa fica na baixa da capital do país. É, com efeito, a mais movimentada de todas as estradas da Praia. E é precisamente aqui é que a Câmara Municipal da Praia autorizou a construção de um edifício em que as regras básicas de construção e segurança não estão sendo respeitadas.

Os materiais de construção estão espalhados sobre o passeio e na estrada. Ninguém está seguro – as viaturas não estão seguras, os trabalhadores não estão seguros, os transeuntes não estão seguros.

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