Em 1975 quando ele era Presidente da Comissão de Saneamento de Sotavento, o camarada Carlos Veiga, hoje Kalu, propôs o saneamento (isto é, demissão) dum professor eventual do Liceu da Praia por razões que hoje espantariam ao fascista mais radical, por serem razões do mais antidemocrático que se poderá imaginar.
O camarada Carlos Veiga nem sempre foi o anjinho que hoje se dá pelo nome de Kalu, que se ouve nos carros de som percorrendo todas as ruas e becos do país numa campanha de paços milionários.
Em 1975 quando ele era Presidente da Comissão de Saneamento de Sotavento, o camarada Carlos Veiga, hoje Kalu, propôs o saneamento (isto é, demissão) dum professor eventual do Liceu da Praia por razões que hoje espantariam ao fascista mais radical, por serem razões do mais antidemocrático que se poderá imaginar.
Isso foi com base numa lei do governo de transição, com elementos cabo-verdianos, mas liderado por portugueses.
Na verdade, lendo essa proposta de Carlos Veiga, de 15 de abril de 1975, qualquer pessoa pergunta logo: e onde estão razões para demitir esse cidadão, que nada de mal fez contra Cabo Verde ou qualquer outro país, e até parece ser alguém que apenas exerceu uma cidadania ativa, dentro das suas convicções?
Felizmente, das quarenta e tal propostas de saneamento o então Primeiro-Ministro, Pedro Pires, rodeado de radicais sem alma que hoje são democratas da gema e a dar lições de democracia, aceitou menos do que 10%.
Publica-se aqui uma das propostas, bem como a nota de cobertura do mesmo, todas assinadas pelo camarada Carlos Veiga.
Cada um que leia e retire as suas conclusões.
São assuntos de que ele nunca falou depois de se tornar democrata.
Comentários