O Tribunal Constitucional negou provimento ao recurso de Bernardino Gonçalves mantendo a decisão do tribunal da comarca da Praia de rejeitar a candidatura da Sociedade em Movimento, às eleições autárquicas de 01 de Dezembro, liderada por Samilo Moreira.
Em declarações à Inforpress, Samilo Moreira, que desde a primeira hora acusou o juiz do Tribunal da Praia de “tentativa de bloqueio” da sua candidatura, sublinhou ainda que houve despachos “negados e trocados”, o que considera estar na base da rejeição da sua candidatura pelo Tribunal Constitucional.
“Todo este processo mostra como está o país. Veja, sou cidadão cabo-verdiano e desde que nasci não tenho nenhum processo no tribunal e nem na polícia, no entanto vimos pessoas com mais de 300 queixas, falsificação de documentos, de actas e outros e foram aceites sem problemas”, afirmou exigindo uma explicação sobre o porquê da sua não aceitação como candidato a presidente da Câmara Municipal da Praia.
O ex-vereador, que se incompatibilizou com o presidente da câmara da Praia, Francisco Carvalho, sublinhou ainda que em 30 anos de municipalismo em Cabo Verde é o primeiro candidato a ver rejeitada a sua candidatura.
A candidatura de Samilo Moreira, segundo disse, foi alvo de “abate” desde o primeiro dia quando o juiz, em “tentativa de bloquear”, pediu documentos nunca antes solicitados, como 500 registos criminais, 500 certidões dos eleitores e 500 declarações.
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