Jogos da CPLP: Voo da delegação cabo-verdiana obrigado a regressar a Luanda por falta de autorização para aterrar em Bali
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Jogos da CPLP: Voo da delegação cabo-verdiana obrigado a regressar a Luanda por falta de autorização para aterrar em Bali

A delegação cabo-verdiana que seguia viagem para Timor-Leste, via Bali (Indonésia), visando à sua participação nos Jogos da CPLP, viu-se obrigada a regressar a Luanda, devido à não autorização de aterragem no aeroporto de destino.

De acordo com um comunicado do Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ), “as autoridades de Cabo Verde, em articulação com os representantes de Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe, países com delegações a bordo do mesmo voo, estão a envidar todos os esforços para garantir o mais breve possível o retomar da viagem”.

Neste momento, ainda de acordo com a fonte, “a delegação encontra-se em Luanda, onde foi calorosamente recebida pelas autoridades angolanas”.

Os atletas cabo-verdianos e a equipa técnica, lê-se na missiva, mantêm-se firmes no seu espírito de missão, motivados e prontos para seguir caminho assim que estiverem reunidas as condições.

“Confiamos que será em breve. E temos a certeza de que os nossos jovens atletas estarão à altura de representar Cabo Verde com determinação, talento e fair play”, escreve o IDJ, que promete “acompanhar e a informar sobre os próximos desenvolvimentos”.

A delegação cabo-verdiana aos XII Jogos Desportivos da CPLP é constituída por 50 jovens atletas sub-18 e 12 treinadores, distribuídos por seis modalidades, designadamente atletismo, voleibol de praia, basquetebol 3x3, xadrez, desporto adaptado, karaté e futebol.

Cabo Verde também marca presença com sete árbitros, uma equipa médica composta por um médico e três fisioterapeutas, e dois chefes de missão.

Com excepção do futebol, todas as modalidades contam com representação feminina, por forma a reflectir o compromisso do país com a inclusão e a igualdade no desporto.

A comitiva cabo-verdiana deixou a cidade da Praia no domingo, 13, com escalas em países como Togo e Angola e tinha chegada prevista a Timor no dia 17, já que se previa um descanso de dois dias da longa viagem, antes da abertura oficial dos jogos no dia 19.

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