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Bebé desaparecido no HUAN, Ministra anuncia inquérito e promete tomar medidas
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Bebé desaparecido no HUAN, Ministra anuncia inquérito e promete tomar medidas

A ministra da Saúde afirmou esta terça-feira, 1 de Outubro, que o Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN) está a trabalhar no caso de desaparecimento do corpo de um bebé e da morte de uma gestante e assegurou que as responsabilidades serão assumidas.

Ao ser abordado pelos jornalistas para comentar as denúncias de alegadas negligências médicas ocorridas nos últimos tempos no estabelecimento hospitalar da Praia e desaparecimento do corpo de um bebé de dois meses, Filomena Gonçalves aproveitou a ocasião para manifestar a solidariedade aos familiares.

A ministra falava à imprensa após presidir à abertura da reunião técnica do Programa de Segurança em Saúde para a África Ocidental e Central, que decorre na cidade da Praia, até quinta-feira, 03, garantiu que já foi aberto um inquérito que será conduzido por uma equipa independente.

“A direcção do hospital mandou instaurar imediatamente o inquérito, está a trabalhar e assim que tivermos o resultado de inquérito estaremos a fazer a comunicação com toda a transparência e responsabilidade, e todas as responsabilidades que daí advierem estaremos a tomar com muita serenidade”, declarou Filomena Gonçalves.

Segundo a ministra, a conclusão do inquérito irá ajudar o Governo a trabalhar para que o país tenha “cada vez mais e melhor segurança sanitária”, mas também que os cabo-verdianos possam ter “cada vez mais e melhor confiança” nas instituições de saúde nacional.

Através das redes sociais, o familiar de uma jovem denunciou o caso de alegada negligência médica que culminou com a morte da gestante grávida de 38 semanas ocorrido na quinta-feira, 26 de Setembro.

Na última segunda-feira, 30 de Setembro, Maria Tavares e Danielson Vaz. pais de um par de gémeos, manifestaram o seu desagrado com o hospital da Praia, depois de terem conhecimento de que o corpo do bebé desapareceu da estrutura hospitalar.

Os gémeos nasceram prematuramente em Julho e um dos um bebês morreu após o parto e o outro ficou internado durante dois meses.

Na semana passada, a 24 de Setembro, foram informados de que o outro bebé faleceu, mas até à data não conseguiram fazer um enterro digno ao recém nascido porque ninguém sabe do paradeiro do corpo.

No domingo, 29 de Setembro, através de um comunicado, a administração do Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), lamentou a morte da jovem Tatiana Isabel Moreira, grávida de 38 semanas e dois dias, ocorrido durante o parto.

O conselho de administração do HUAN aproveitou também para expressar condolências aos familiares e garantiu que depois da conclusão do inquérito, o relatório será apresentado aos familiares e divulgado publicamente, “com transparência”.

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