Venderam-se pouco mais de 100 milhões de cigarros em Cabo Verde em 2022
Economia

Venderam-se pouco mais de 100 milhões de cigarros em Cabo Verde em 2022

A venda de tabaco em Cabo Verde voltou a cair em 2022, para 103 milhões de cigarros, invertendo a recuperação do ano anterior, que foi então o primeiro crescimento em quatro anos, segundo dados da tabaqueira cabo-verdiana.

De acordo com o relatório e contas de 2022 da Sociedade Cabo-verdiana de Tabacos (SCT), a que a Lusa teve hoje acesso, as vendas totais de cigarros recuaram 7% face a 2021, anulando o aumento de 3,2% em 2021. Em 2022, face a 2018, venderam-se ainda menos praticamente 20% de cigarros em Cabo Verde.

Em todo o ano de 2022, a tabaqueira cabo-verdiana, que tem o monopólio da atividade no arquipélago, vendeu 103.163 milheiros de cigarros (mais de 103 milhões de cigarros), contra os 110.971 milheiros (quase 111 milhões de cigarros) em 2021 ou o pico alcançado em 2018, de 127.865 milheiros (quase 128 milhões de cigarros).

Quase metade do tabaco vendido em Cabo Verde no ano de 2022 foi da marca de origem portuguesa SG Gigante, lançada ainda nos anos 1950 (produção local cabo-verdiana), com mais de 44,7 milhões de cigarros, segundo o relatório e contas da SCT, empresa constituída em 1997 e participada por um Agrupamento de Empresas (51,15%) e pelo Município do Sal (12,50%), estando o restante capital social disperso em bolsa.

A marca SG Gigante continuou a ser de longe a mais lucrativa, com 498,7 milhões de escudos (4,5 milhões de euros) em vendas.

As marcas de tabaco associadas à ilha de São Vicente, sede da SCT, viram igualmente as vendas cair, em unidades, em 2021, casos da Porto Grande, para 24,8 milhões de cigarros, e Falcões, para 7,8 milhões de unidades.

Já o negócio da venda de charutos e cigarrilhas em Cabo Verde manteve-se praticamente sem expressão no ano passado, apesar de praticamente ter duplicado face ao ano anterior, para 11.950 unidades vendidas.

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