Indicador de confiança no consumidor manteve a mesma tendência dos últimos trimestres - INE
Economia

Indicador de confiança no consumidor manteve a mesma tendência dos últimos trimestres - INE

O indicador de confiança no consumidor referente ao 3º trimestre deste ano manteve a mesma tendência dos últimos trimestres, situando-se acima da média da série, informou hoje o INE.

Com estes dados, o Instituto Nacional de Estatística (INE) assinalou uma ligeira confiança nas famílias cabo-verdianas e evolução positiva face ao mesmo período do ano 2023.

Para as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses a situação económica do seu lar evoluiu “positivamente” e a situação económica do país evolui “negativamente”, relativamente ao trimestre homólogo.

Segundo opinaram, tanto os preços como o desemprego aumentaram relativamente ao mesmo período do ano transacto.

Quanto ao item poupança, sublinhou a mesma fonte, a maior parte (92,4%) dos inquiridos considerou que, ainda, a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro, sendo que no trimestre homólogo esse percentual foi de 86,5%.

Dos inquiridos 6,9% afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país, enquanto que no trimestre homólogo este percentual foi de 8,5%, ou seja, um decréscimo de 1,6 pontos percentuais (p.p.).

Relativamente à perspectiva para o futuro, para os próximos 12 meses, conforme os dados do INE, tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir positivamente.

“Para as famílias inquiridas, os preços dos bens e serviços assim como o desemprego deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo”, assinalou.

Segundo o INE, a maioria dos entrevistados mostraram certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos, e 3,4% afirmaram que “provavelmente sim”, irão construir ou comprar uma casa (contra 11,9% no período homólogo).

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Comentários

  • Antonio, 24 de Dez de 2024

    É certo que os vencimentos precisam ser atualizados, para proteger o poder de compra.
    Mas por outro lado o caboverdiano tem que ver para o bem estar das suas familias, consuminfo menos em bebidas alcoólicas que para alem de dispendioso para as familias sobrecarrega os Serviços de Saúde, com o dinheiro dos nossos impostos.
    Surgiu agora uma nova classe de " Kaquistas" chamados de " bebedores de rua". Bebem descontraidamente nos passeios das ruas

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