Desporto

Na partida realizada no Estádio Ahmadou Ahidjo, em Yaoundé, Cabo Verde entrou muito apático e sofreu o primeiro golo, aos 13 minutos, por intermédio de Ngadeu, que cabeceou à vontade dentro a área, após um pontapé de canto. 

Este golo camaronês seria a reflexão da defensiva ao longo jogo, acompanhado com uma linha média desinspirada e um sector ofensivo pouco solicitado.

Por isso, o 2-0 aconteceu de forma natural, marcada por Aboubakar, que dentro da pequena área só teve de empurrar para o fundo da baliza, na sequência de uma incursão de Ngamalwu pelo lado direito do ataque dos " Leões Indomáveis", como é conhecida a selecção dos Camarões. 

Após o segundo golo, Cabo Verde ainda reduziu por Jamiro Monteiro, que aproveitou da melhor forma um passe milimétrico de Bebé.

Entretanto, antes do intervalo (44 minutos) o árbitro da partida, o argelino Mustapha Ghorbal, apontou uma uma grande penalidade, aproveitada por Aboubakar para fazer o 3-1 e bisar no encontro.

A etapa complementar começou com mais um golo dos Camarões, desta feita apontado por Nouhou e com a defensiva cabo-verdiana, mais uma vez a "meter água".

Nos instantes finais da partida (90+3), o médio cabo-verdiano Kevin Pina ainda desperdiçou uma grande penalidade, defendida, em dois tempos, pelo guarda-redes André Onana.

Após esta derrota Cabo Verde cai para a quarta posição do grupo com quatro pontos e os Camarões passam a liderar o grupo, juntamente com a Líbia, com sete pontos.  Angola fica na terceira posição cinco pontos, sendo o quinto e sexto posto ocupados pelas ilhas Maurícias (um ponto), Etswatini (zero) respectivamente.

Os “Tubarões Azuis”, nome por que é conhecida a selecção de Cabo Verde, voltam a jogar na terça-feira, 11, em casa, no Estádio Nacional, contra a Líbia, a contar para a quarta jornada que tem apito inicial marcado para as 15:00.

Os 54 países africanos, conforme o novo regulamento, foram divididos em nove grupos de seis selecções (Grupo A a I) e os vencedores de cada grupo classificam-se automaticamente para o Mundial’2026.

Os quatro melhores segundos vão disputar uma final-four onde vai ficar decidida a equipa que vai representar África numa repescagem intercontinental, que poderá aumentar para 10 o número de países africanos na prova a realizar-se no Canadá, Estados Unidos da América e México.