Desporto

Parecendo vitória tangencial, o 1-0 frente aos Camarões adquiriu o doce sabor de festa e entusiasmo, tornando-se no passo imenso de um pequeno país perseguindo o seu sonho.

Os Tubarões Azuis entraram nas quatro linhas com aquela mística que, anos antes, fez empolgar multidões em torno da Seleção Nacional. E, a seis minutos do início da partida, o primeiro empolgamento coletivo fez-se sentir pelo remate de Dailon Livramento à baliza camaronense, com André Onana a obstar àquele que poderia ter sido o primeiro golo de Cabo Verde.

Com a posse de bola a beneficiar a seleção dos Camarões, os Tubarões Azuis, contudo, nunca deixaram de pressionar o adversário, chegando-se ao intervalo com um empate a zero golos.

A três pontos de concretizar o sonho

Na segunda parte, a seleção cabo-verdiana continuou a pressionar e o resultado fez-se sentir aos 54 minutos de jogo, tendo, mais uma vez, como protagonista Dailon Livramento que, desta vez, deixou a defesa adversária a vê-lo passar e não perdoou as redes Onana, levando o estádio ao rubro.

O jogo prosseguiu com maior pressão dos Camarões e Cabo Verde a apostar no contra-ataque. E, aos 90 minutos, Willy Semedo, mesmo em frente à baliza adversária, poderia ter concretizado o segundo tento.

Líbia e Essuatíni são os únicos obstáculos de Cabo Verde para concretizar o sonho de, pela primeira vez, marcar presença num mundial de futebol, bastando apenas amealhar mais três pontos.