JHA defende que o Turismo deve arrastar a Cultura
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JHA defende que o Turismo deve arrastar a Cultura

A partir de São Vicente, a líder do maior partido da oposição, Janira Hopffer Almada (JHA), escreve na sua página pessoal do facebook que "o "sector motor' da nossa economia - o turismo – precisa começar a "arrastar" o sector da Cultura, fazendo-o crescer”.

A presidente do PAICV, que se encontra em São Vicente para uma série de visitas “às instituições, para auscultar as forças vivas e, ainda, discutir com a sociedade Mindelense questões relevantes para a Ilha", segundo uma nota de imprensa chegada à redacção de Santiago Magazine, fez estas considerações na sequência de uma visita que efectuou à Feira do Artesanato e Design de Cabo Verde, a decorrer na Praça Nova.

Afirmando-se impressionada com a feira, Janira Hopffer Almada, escreve que viu artistas fantásticos e pôde apreciar “trabalhos extraordinários”, o que, na sua óptica, testemunham que “de facto, a cultura pode, também, e se devidamente apoiada, ser o nosso diferencial”.

“Por isso mesmo, temos de priorizar este Sector e querer fazer mais. É possível dar mais atenção aos nossos Artistas. É preciso apoiar a sua capacidade, garantindo-lhes mais formação lá onde necessitem. É preciso facilitar o seu acesso às matérias-primas. É preciso ajudá-los na profissionalização da comercialização.”, sugere a líder do PAICV, para concluir que, “sobretudo, é preciso que o "sector motor' da nossa economia - o turismo - comece a "arrastar" o sector da Cultura, fazendo-o crescer também.”

Na sua perspetiva, agindo assim, “o país ganha, gerando mais riqueza e os cabo-verdianos ganham, pois há um grande número de pessoas que têm na cultura a sua profissão”.

“É possível fazer mais. E já é altura de, sobretudo neste sector, deixarmos de priorizar somente nos discursos e passarmos a priorizar na prática”, critica JHA, observando que “este País pode ter muitos gênios da cultura escondidos…Precisam apenas de uma oportunidade, para que as suas obras sejam conhecidas além-fronteiras e se transformem em “Embaixadores (as)" de Cabo Verde lá fora”. 

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