Cultura

Francisco Carvalho fez questão de chamar atenção sobre “esta ferramenta de promoção da cidade da Praia, da sua cultura e dos fazedores da cultura e da cidade”, pois considera tratar-se de “uma revista extraordinária”, produzida por uma equipa empenhada em “esgravatar” a cidade e calcorrear a capital para descobrir os encantos, as maravilhas desta cidade.

O edil praiense, para quem a revista está muito bem conseguida, dotada de artigos representativos e ilustrativos sobre a diversidade que a Praia é hoje, despertou a atenção dos praienses para a beleza e a diversidade da Praia, de modo a “celebrar mais tudo aquilo de bom” que o município alberga.

“Há vários lugares para serem visitados. Há vários lugares interessantíssimos, no centro da cidade, nos vários subúrbios, há vários artistas que trabalham em diversas áreas e artes e nós temos de divulgar isto. E nós todos os praienses temos também a obrigação de estimular estes artistas. São pessoas muito especiais que precisam da valorização dos seus produtos para continuarem a produzir”, esclareceu.

“Os desafios encontrados foram todos ultrapassados”, apontou, sublinhando a questão do financiamento da revista, cuja produção foi assumida na íntegra pela autarquia, tendo lançado um repto às empresas no sentido de contribuírem financeiramente em novas iniciativas que vão surgindo na cidade.

“A revista é distribuída juntos dos hotéis, restaurantes de entre outros pontos, ou seja, tem um potencial enorme de divulgação e de atracção. Estamos a trabalhar sozinhos para demonstrar e provar que é viável e factível para depois pedir às entidades, pessoas e empresas para assumirem a revista”, adiantou.

Promete continuar “a trabalhar a revista na mesma linha” e melhorá-la com o contributo de todos, convicto que a cidade da Praia, pela sua vertente cosmopolítica, precisa tirar mais dos visitantes, o que, atestou, exige dos citadinos e empresários a criação de mais ofertas, de forma aumentar a atractividade da capital.

De formato A5, a “Cult”, a revista de periodicidade bi-mestral e que já vai na sua 10º edição, destaca neste número uma reportagem com a arista Maya Yeshu, referenciada como “a nova lua da música cabo-verdiana”, presta um tributo a Sara Tavares, recentemente falecida, discorre sobre “as 26 avenidas da Praia”, e traz um “flash” sobre Arquivos de Amílcar Cabral”.

Neste número, a agenda cultural da Praia conduz ainda uma reportagem sobre o bairro de São Paulo, uma localidade nascida no virar do milénio nas imediações de Ponta de Água, e várias novidades sobre restaurantes, artes e espectáculos e muitos outros artistas como forma de divulgar “o que há de melhor na cidade mais cosmopolita de Cabo Verde”.