O escritor António Ludgero Correia lança em Setembro a sua mais recente obra literária intitulada “Eu, pecador, me confesso”, uma história de um nobre nascido nos trópicos, que, em plena pandemia, sente a necessidade de se abrir.
“A obra, no fundo, é a história de um nobre nascido nos trópicos, tem várias nacionalidades, mas que gosta muito deste torrão, e que a páginas tantas, em plena pandemia, sente que tem necessidade de se abrir”, resume Ludgero Correia a obra de ficção que vai lançar no dia 11 de Setembro e cuja apresentação estará a cargo da advogada e ex-primeira-dama Lígia Fonseca.
Em entrevista à Inforpress, o autor esclareceu que a data 11 de Setembro escolhida para o lançamento do “Eu, pecador, me confesso” é uma “mera coincidência” com o ataque terrorista, em 2001, às Torres Gémeas do complexo empresarial do World Trade Center, em Nova Iorque, Estados Unidos de América.
“O lançamento para 11 de Setembro nada tem a ver com a história [do ataque às Torres Gêmeas], mas porque é nessa altura em que o livro já estará devidamente disseminado e a pessoa com quem combinei a apresentação já estará de volta das férias”, explicou a fonte da Inforpress.
Ludgero Correia disse ainda que o seu personagem do livro “tenta aliviar a carga que transporta na consciência, faz uma espécie de catarse e confessa todos os seus pecados”, sempre com uma condição “muito especial”, ou seja, “confessa os pecados, está-se descarregando, mas não quer prisão, nem a absolvição dos pecados”.
Segundo ele, a obra não é uma autobiografia, não tem nada a ver com o autor.
“É uma obra de ficção, mas que eventuais semelhanças entre pecados e pecadores conhecidos, nacionais ou estrangeiros, do presente e do passado, não será mera coincidência”, pontuou a mesma fonte.
Referindo-se à apresentadora do livro, adiantou que Lígia Fonseca, por ser “uma pessoa que cultiva o decálogo”, que trabalha com o Código Penal, pode ter uma “visão muito interessante do livro” e ajudaria, de facto, as pessoas a compreenderem o descarrego do visconde, que é o personagem central da obra.
O “Eu, pecador, me confesso” é uma edição do autor e é o nono livro de Ludgero Correia.
O primeiro foi “Baban - O Ladino”, que foi vencedor do prémio Sonangol de Literatura em 2006.
Ludgero Correia gostaria que as pessoas fossem pontuais ao lançamento, às 18:00, do “Eu, pecador, me confesso”, na Biblioteca Nacional.
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A equipa do Santiago Magazine