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Santa Catarina na Encruzilhada: Entre Consolidar o Modelo de Governação de 16 Anos e Uma Nova Perspetiva de Poder Autárquico
Colunista

Santa Catarina na Encruzilhada: Entre Consolidar o Modelo de Governação de 16 Anos e Uma Nova Perspetiva de Poder Autárquico

Cabe aos santa-catarinenses e, sobretudo, aos jovens, mas também aos nossos emigrantes (através das suas influências) quebrar esse longo ciclo, de 16 anos, e dar Santa Catarina um novo rumo, com uma Câmara forte, capaz de valorizar as nossas ricas potencialidades nos domínios de agricultura, pecuária, comércio, pesca e turismo. Sim, podemos! Podemos porque temos pessoas com capacidades; temos, sobretudo, uma diáspora forte que trabalha para a sua terra e que pode ser mobilizada, pela nova Câmara Municipal, para investir na sua terra, aproveitando as potencialidades existentes, transformando-as em oportunidades de negócios geradoras de lucros, de empregos e de uma vida melhor em Santa Catarina.

Santa Catarina é um dos maiores municípios do País e já foi o mais populoso. As suas potencialidades naturais, designadamente nos domínios de agricultura, pecuária e comércio, constituíram-se numa atração e uma força para a economia local e nacional. Associado a isso, a diáspora santa-catarinense se afirmou, desde de cedo, como sendo aquela que mais contribui para o PIB nacional. Hoje, as suas potencialidades se alargaram pelos setores do turismo e pesca.

Acontece, porém, que todas essas potencialidades, ainda, se aguardam por uma governação municipal capaz de as reconhecer e alavancar, em benefício de uma vida melhor para os santa-catarinenses e de toda a nação.

Desde 2008, perdemos o rumo de governação municipal, elemento essencial na promoção do progresso local. De então a esta parte, quebrou-se o ritmo de desenvolvimento que havia sido iniciado no ano 2000 e que resultou na construção das principais infraestruturas e disponibilização de serviços essenciais. Destes se destacam: (i) a reconstrução do edifício da Câmara Municipal; construção do Estádio Municipal; (iii) construção do Mercado Novo; Construção do Polidesportivo de Nhagar; (iv) construção de várias placas desportivas e campos para práticas desportivas; (v) alargamento da rede de energia elétrica e de água por quase todas as localidades; (vi) construção do Hospital Regional; (vii) construção de uma rede de jardins infantis; (viii) mobilização de água para a agricultura; (xi) construção do Centro do Emprego e Formação Profissional e forte aposta na formação profissional; (x) elaboração do Plano Urbanístico de Achada falcão; etc., etc. São as marcas do PAICV!

De 2008 a 2016, sob a governação municipal do MpD, não se registou uma única obra, digna de registo que pudesse representar a marca daquela governação e da sua liderança. Encontraram, sim, muitas obras, por concluir, incluindo o Estado Municipal, mas que, passados 16 anos, não puseram ali uma única pedra. Depois de 2016, falaram em construir um novo Estádio em Achada Falcão, mas não passou de falsa promessa. De resto, para além da asfaltagem parcial da Assomada e da rua pedonal mal concebida e sem drenagem de água, pouco mais fizeram.

Em novembro próximo, vamos às eleições! Duas forças partidárias, duas candidaturas estarão a disputar a liderança municipal. O PAICV propõe mudanças profundas na forma de governar Santa Catarina, com uma Câmara plural, de todos e para todos. Uma Câmara qualificada, capaz de olhar para todas as potencialidades do município e coloca-las ao serviço da economia local e do progresso nacional. Um Presidente e uma Equipa competentes, abertos e, sobretudo, empenhados na resolução dos problemas do município. Coisa que tem faltado nesses 16 anos.

Do lado do MpD, propõe-se a continuidade da governação que vem desde 2008, e o mais preocupante é que falam em CONSOLIDAR o modelo de governação que arrastou Santa Catarina para o marasmo em que se encontra.

Portanto, duas visões, duas perspetivas completamente diferentes! Cabe aos santa-catarinenses e, sobretudo, aos jovens, mas também aos nossos emigrantes (através das suas influências) quebrar esse longo ciclo, de 16 anos, e dar Santa Catarina um novo rumo, com uma Câmara forte, capaz de valorizar as nossas ricas potencialidades nos domínios de agricultura, pecuária, comércio, pesca e turismo. Sim, podemos! Podemos porque temos pessoas com capacidades; temos, sobretudo, uma diáspora forte que trabalha para a sua terra e que pode ser mobilizada, pela nova Câmara Municipal, para investir na sua terra, aproveitando as potencialidades existentes, transformando-as em oportunidades de negócios geradoras de lucros, de empregos e de uma vida melhor em Santa Catarina.

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