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O terror eleitoral autárquico do MpD
Colunista

O terror eleitoral autárquico do MpD

A tendência estatística é para uma retumbante derrota eleitoral do MpD nas próximas eleições municipais que substanciada no mau desempenho da governação nacional e locais e os conflitos partidários fraticidas manifestos nos últimos dias no campo ventoinha, particulamente em Santa Catarina e na Praia com o descarte de canditatos expectáveis em detrimento de interesses estranhos servirão de motor de aceleração para a derrocada mpdista.

O MpD caminha a passos largos para o seu maior desastre eleitoral nas próximas eleições municipais: passará do maior partido autárquico para um partido insignificante nas próximas eleições locais que se avizinham neste ano.

Os rabentolas (e seus aliados) tiveram a sua maior vitória eleitoral nas autárquicas de 2016 quando arrebataram vitórias em 20 das 22 Câmaras Municipais do país, relegando o PAICV para uma posição residual com apenas 2 Câmaras.

Quatro anos depois, a máscara da má governação e da incompetência começou a ser desvendada rápidamente e nas eleições de 2020, o MpD de Ulisses Correia e Silva sofre uma das maiores desaires eleitorais, perdendo de uma só assentada, seis Câmaras Municiapais, incluido a maior do país – a Câmara Municipal da Praia e seis das nove Câmaras Municiapais da ilha mais populosa do pais – ilha de Santiago.

De uma eleição para outra não obstante o aumento médio do eleitorado em mais de 5.000 eleitores,  o MpD perdeu votos nos três princiapais centros político-eleitorais: Praia, São Vicente e Santa Catarina  e com tendência linear declinante para as próximas eleições deste ano.

A tendência estatística é para uma retumbante derrota eleitoral do MpD nas próximas eleições municipais que substanciada no mau desempenho da governação nacional e locais e os conflitos partidários fraticidas manifestos nos últimos dias no campo ventoinha, particulamente em Santa Catarina e na Praia com o descarte de canditatos expectáveis em detrimento de interesses estranhos servirão de motor de aceleração para a derrocada mpdista.

Para piorar, o MpD comete três graves erros: primeiro, descarta a sua única candidata mulher, Jacira Monteiro, em contramão à política, lei, promoção da paridade e gênero que falsamente defendia; segundo, vai recrutar um Ministro sem base eleitoral na Praia para concorrer no Município onde teve o seu maior desastre eleitoral em 2020 contra Francisco Carvalho, carismático e com bom desenpenho e terceiro, confirma o candido dinosáurico em São Vicente contra o seu principal lema histórico: democracia e alternância.

O povo está atento ante as manobras mpdistas e, seguramente, vai infingir a maior derrota eleitoral ao MpD nas eleições municipais deste ano.  Assim, vencerá a democracia e Cabo Verde!

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