As dores fazem parte de um processo construtivo, e sua ação jamais deve ser vista como neutralizadora. Deve sim, ser percebida e aceitada como uma oportunidade para novos passos e novas conquistas. A singularidade da personalidade se torna menos obtusa, quando ganhamos novos contornos nas labutas e nas circunstâncias adversas. Seremos mais do que antes, porque percorremos o caminho, andamos a estrada sombria, e não nos fracassamos. Vencemos, porque acreditamos, fomos fortes, porque exercemos a coragem.
Antes de mais, devemos perceber que as dores fazem parte do processo permanente da construção da nossa vida. Nada melhor para fazer a vida andar na direção certa, do que enfrentar as vicissitudes das dores, e superá-las de cabeça erguida.
Não há dor que não acabe, e não há luta que não possa ser vencida, se tão somente, soubermos usar a emoção certa e a inteligência adequada. Saber vencer as dores, é um passo decisivo no processo da autonomia pessoal e da conquista individual.
Quando compreendemos essa dimensão da existência, nossa atitude será bem mais lúcida, e as conquistas serão maiores.
A construção da consciência depende da forma como encaramos as dores. Alguns não conseguem dar passos firmes, isto porque deixam ser manipulados pelas dores, e não conseguem fazer a melhor gestão.
A construção da inteligência também depende da forma como administramos as dores. A nossa inteligência sofre um grau de maturidade racional, quando o campo da análise íntima consiga perscrutar nuances mais profundas da filosofia pessoal.
A sensibilidade psíquica assume uma dimensão nova, e a inteligência aguça o seu alcance, na perspetiva mais profícua possível. A perceção das coisas também ganha um novo olhar depois das dores. Tudo que parecia obscuro e invisível passa a ser visível, com dimensionalidades claras e respostas positivas.
Diante de tudo isso, as dores não nos dilatam, pelo contrário; nos transportam por um nível de progresso e maturidade emocional. Isto é, gerando consequências construtivas, na dimensão mais resgatadora possível.
As dores fazem parte de um processo construtivo, e sua ação jamais deve ser vista como neutralizadora. Deve sim, ser percebida e aceitada como uma oportunidade para novos passos e novas conquistas.
A singularidade da personalidade se torna menos obtusa, quando ganhamos novos contornos nas labutas e nas circunstâncias adversas. Seremos mais do que antes, porque percorremos o caminho, andamos a estrada sombria, e não nos fracassamos. Vencemos, porque acreditamos, fomos fortes, porque exercemos a coragem.
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