A profunda reflexão sincera sem influências externas negativas, nos levará a conclusões certeiras e satisfatórias. Significa que a prudência não deve ter como aliados opiniões sem fundamento, decisões sem tranquilidade interna. Quem é prudente se distancia de opiniões paliativas e orientações incoerentes.
Todas as nossas perdas e insucessos estão relacionados com a falta da prudência. Não há sucesso sem o uso permanente deste grande elemento.
As decisões que tomamos, as circunstâncias que nos interpelam e os desafios que chegam até nós, representam áreas em que o uso da prudência deve manter-se firme.
Os processos e as dinâmicas do desenvolvimento e alcance de grandes objetivos, dependem da forma como priorizamos este princípio.
O palco das derrotas ou das vitórias tem como base o incremento da prudência como peça chave. Onde o seu exercício não é priorizado não haverá sucesso.
O sucesso é sobretudo o resultado de ações sábias e inteligentes.
Todas as nossas frustrações estão relacionadas com atitudes superficiais e aleatórias. Isto é, sem uma análise profunda, com base em princípios e valores indispensáveis. Vivemos a era do imediatismo e da superficialidade. Ninguém quer avaliar os riscos. Tudo se realiza no palco emocional e da ação causa e efeito. O grande problema da sociedade moderna, é a velocidade, que dificulta o uso mais assertivo da razão inteligente. Ninguém quer parar para pensar. Estamos perdendo o que mais nos torna saudáveis, humanos e com excelência na qualidade de vida.
Não é por acaso que o transtorno de ansiedade tem crescido de uma forma brutal nos dias atuais. Não havendo uma mudança de paradigma chegaremos a um ponto que o regresso á normalidade será difícil. Um mundo tecnológico, com incidência numa "emergência utilitária artificial", sinalizando um advento nunca antes vivido na história da humanidade. Com isto, já estamos num dilema sem precedente. A tecnologia falando mais alto do que os sentimentos, das emoções e das escolhas sábias.
O futuro certamente será nada confortável, pois nada poderá substituir a relação interpessoal e nem extinguir a humanidade absoluta.
A prudência deve preceder qualquer descoberta científica, qualquer ação humana de grande monta.
Deve estar na esfera primordial das decisões mais importantes.
A racionalidade sabia, é o elemento básico da prudência, e a sabedoria entra como o elemento chave.
O que poderá estrangular o exercício da prudência, é a ganância e a prepotência humana. Onde falha o "senso puro" da racionalidade, a prudência não se valerá como o princípio fundamental.
Todas as decisões devem valer-se pelo crivo de uma razão inteligente, onde a emoção não deverá ter lugar como fator decisório. Um outro elemento da prudência, é o discernimento. Tudo que não passa pela via do discernimento não terá êxito. O discernimento, é a capacidade de perceber que algo não deverá ser feito ou levado a cabo.
Este, é um elemento da espiritualidade.
A profunda reflexão sincera sem influências externas negativas, nos levará a conclusões certeiras e satisfatórias. Significa que a prudência não deve ter como aliados opiniões sem fundamento, decisões sem tranquilidade interna. Quem é prudente se distancia de opiniões paliativas e orientações incoerentes.
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