A derrocada do “custe o que custar” e a urgente necessidade de mudança na governação de Ulisses Correia e Silva
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A derrocada do “custe o que custar” e a urgente necessidade de mudança na governação de Ulisses Correia e Silva

Na celebração dos 50 anos da nossa independência, a melhor dádiva que podemos oferecer ao povo cabo-verdiano é a mudança de governo. É amplamente reconhecido que a renovação da esperança e a busca por um desenvolvimento sustentável e inclusivo para todos os cidadãos não podem mais ser adiadas. A transformação que almejamos não será possível com um governo que ignora o clamor das ruas, onde ressoam as vozes de diversas classes profissionais, especialmente a indignação dos professores. É hora de exigir uma verdadeira reforma na governação! O país merece um governo que não apenas prometa, mas que cumpra. A hora de agir é agora. O povo não pode mais ser tratado como um mero espectador em sua própria história. A mudança é não apenas necessária, mas urgente! Chegou o momento de exigir responsabilidade, ação e, acima de tudo, uma administração que sirva verdadeiramente ao povo de Cabo Verde.

À medida que as eleições legislativas de 2026 se aproximam, torna-se evidente que o povo não aceita mais promessas vazias. Os discursos fantasiosos da dupla Ulisses e Olavo perderam a credibilidade e se tornaram alvo de zombarias nas conversas informais de tascas e tabernas.

A celebração dos 50 anos da independência nacional não pode ser um momento de festividade enquanto continuarmos reféns de um governo que se tornou sinônimo de desilusão. A gestão de Ulisses Correia e Silva representa uma verdadeira afronta à dignidade dos cabo-verdianos, que merecem mais do que discursos ensaiados e uma máquina pública sobrecarregada de ineficiência. É hora de dizer basta a um governo que, em vez de liderar, tem arrastado o país para um abismo de mediocridade.

Os resultados das eleições autárquicas e as sondagens da Afrosondagem são um clamor ensurdecedor de revolta. O povo está cansado de um governo que se esconde atrás de palavras vazias e não enfrenta a dura realidade do desemprego que aflige nossos jovens. A cada dia que passa, a desigualdade social se agrava, enquanto a criminalidade e a insegurança aumentam. O governo parece mais preocupado em manter-se no poder do que em resolver os problemas que afetam a vida dos cidadãos. A confiança popular está em queda livre, refletindo diretamente a corrupção e a falta de transparência que permeiam a administração.

A questão dos transportes aéreos e marítimos é apenas a ponta do iceberg. A ineficiência e a falta de acessibilidade nos serviços de transporte constituem uma afronta à dignidade do povo, que merece um sistema que funcione adequadamente. Não podemos mais aceitar que, em pleno século XXI, os cidadãos ainda enfrentem barreiras tão básicas para se locomover. Isso é uma verdadeira humilhação.

Quando abordamos a escassez de água potável, a indignação se intensifica. O acesso à água, um direito humano fundamental, está sendo tratado como um luxo. A inação do governo diante dessa crise é um crime que coloca em risco a saúde e a vida das pessoas. Não podemos permitir que um recurso tão essencial seja administrado de maneira tão irresponsável. Além disso, a agricultura, que é uma das bases da nossa identidade e economia, tem sido esquecida e negligenciada em favor de interesses obscuros que não atendem às necessidades da população.

A situação nos setores da saúde e da educação é igualmente alarmante. Os hospitais estão sobrecarregados, enfrentando uma grave escassez de médicos e recursos, o que resulta em um atendimento precário que compromete a saúde da população. Nas escolas, a falta de materiais e de infraestrutura adequada leva a uma educação de baixa qualidade, limitando o potencial das nossas crianças e as oportunidades para os nossos jovens, comprometendo o futuro do país. O resultado disso é uma geração que cresce sem acesso a cuidados de saúde dignos e a uma educação de qualidade, perpetuando um ciclo de pobreza e desespero.

Neste contexto, a ineficiência do governo de Ulisses Correia e Silva representa um fardo insuportável para os contribuintes. A cada dia que passa, o povo é obrigado a sustentar uma administração incapaz de atender suas demandas. É hora de dizer basta! A carga financeira que recai sobre os cidadãos é insustentável, e a sensação de que estão pagando um preço exorbitante por serviços que nunca recebem é cada vez mais evidente.

Na celebração dos 50 anos da nossa independência, a melhor dádiva que podemos oferecer ao povo cabo-verdiano é a mudança de governo. É amplamente reconhecido que a renovação da esperança e a busca por um desenvolvimento sustentável e inclusivo para todos os cidadãos não podem mais ser adiadas. A transformação que almejamos não será possível com um governo que ignora o clamor das ruas, onde ressoam as vozes de diversas classes profissionais, especialmente a indignação dos professores.

É hora de exigir uma verdadeira reforma na governação! O país merece um governo que não apenas prometa, mas que cumpra. A hora de agir é agora. O povo não pode mais ser tratado como um mero espectador em sua própria história. A mudança é não apenas necessária, mas urgente! Chegou o momento de exigir responsabilidade, ação e, acima de tudo, uma administração que sirva verdadeiramente ao povo de Cabo Verde.

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Comentários

  • Casimiro centeio, 7 de Jan de 2025

    A verdade só admite 2 (dois) princípios fundamentais: a INCONFUNDIBILIDADE e a INCOMPATIBILIDADE, princípios estes que não podem confundir, amalgamar ou baralhar. O Amigo MANUEL ALVES falou e disse a VERDADE, pelo que te felicito, denodadamente !
    Não são necessárias multas palavras para falar a verdade !
    Quem tem boca vai á Roma!

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  • José Gomes, 7 de Jan de 2025

    Você tem toda a liberdade e oportunidade de vir a Cabo Verde nos próximos tempos encabeçar uma lista para as próximas eleições Legislativas enfrentar o Dr. UCS

    Responder


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