Boas Novas

“Observe as aves dos céus: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai Celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? (Mt. 6:26)

Este é um assunto bem atual. A reação da natureza ao esgotamento a que a humanidade a sujeitou causa espanto, tanto que cada vez mais os países criam organismos para cuidar do problema.

Deus é o dono do solo. Neste texto encontramos o maior de todos os defensores da sustentabilidade dando ordens a respeito. O solo precisa de descanso. Os insumos químicos que se usam hoje ajudam a conviver com a exaustão, mas não a resolvem – e às vezes pioram a situação. Para o criador os valores eternos devem gerenciar os valores passageiros.

Durante o período de descanso, o fruto natural da terra serviria de alimento. Com isso Deus dava prova do seu cuidado com seu povo, alimentando-o sem que trabalhasse. Assim haveria tempo de sobra para desfrutar de amizades, cultivar a fraternidade e os relacionamentos em geral. Que lição o dono de tudo dava às suas criaturas! A igreja dos tempos apostólicos entendeu isso e nos ensina a cultivar a benevolência e o companheirismo (veja Atos 4.27-32). A desculpa egoísta de ser preciso cuidar da própria vida não convence porque Deus conhece nossas intenções e cuida de nós.

A abundância e a escassez servem para exercitar nossa fé no paternal cuidado de Deus. Além disso, há um outro ensino precioso no texto de hoje: ter tempo para Deus exige libertação dos compromissos passageiros. Muitos cristãos têm testemunhado que tempo de enfermidade foram os mais abundantes para sua espiritualidade. No entanto, por que esperar que Deus use o recurso do sofrimento para que nos acheguemos mais à comunhão com ele? Ao apontar para as aves no versículo em destaque, Jesus indica que a própria natureza é testemunha da graça divina. É nessa graça que depositar nossa confiança.

Permita que a própria natureza testemunhe dos cuidados de Deus com você. Permita que a própria natureza testemunhe dos cuidados de Deus com você. 

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