O ministro da Educação, Amadeu Cruz, avançou hoje, no Mindelo, que somente em 2025/2026 todos os manuais do 1º ao 12º ano estarão disponíveis no mercado, por causa da reforma do ensino que está em curso.
Segundo Amadeu Cruz, que falava no quadro de uma visita a algumas escolas em São Vicente, para a preparação do arranque do novo ano lectivo, actualmente o sistema de ensino encontra-se em processo de reforma que foi estendida até ao 10º ano de escolaridade e que vai terminar no 12º ano daqui a dois anos.
Conforme o ministro, neste ano lectivo não haverá problemas com os manuais do 1º ao 8º anos de escolaridade de todas as áreas disciplinares porque estes já se encontram nas papelarias em todo País.
Quanto aos do 9º ano, acrescentou, estão em processo de elaboração, com o financiamento do Banco Mundial.
“Estamos em processo de contratação pública e esperamos ter os manuais o mais breve possível. Mas, decorre o processo normal de aquisição pública e vamos aguardar, mas há um financiamento mobilizado para a elaboração e produção dos manuais do 9º ano”, adiantou o Governante avançando, no entanto, que os livros do 10º só estarão disponíveis em 2023/24.
“Primeiro temos de elaborar e validar os programas das diversas disciplinas, que estarão em fase experimental durante um ano, e só em 2023/24 é que estaremos em condições de produzir novos manuais para o 10º ano, assim sucessivamente, até estarmos em condições de completar os manuais do 1º até o 12º ano”, sintetizou Amadeu Cruz que perspectivou ter todos os manuais disponíveis em 2025/26.
Ainda em São Vicente, o ministro da Educação anunciou que vai participar na cimeira Mundial de Transformação da Educação que acontece em Nova Iorque, de 16 a 19 do próximo mês de Setembro.
Uma oportunidade, segundo o governante, de se encontrar com os parceiros internacionais e de falar das prioridades do sistema em Cabo Verde tais como a modernização das infra-estruturas educativas, quer as infra-estruturas físicas, em termos de laboratórios, dos próprios mobiliários e das condições de docência, a mobilização de recursos para a modernização das infra-estruturas, a reforma de ensino e a formação dos professores.
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