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Desconstrução de uma demagogia
Ponto de Vista

Desconstrução de uma demagogia

Será este o meu papel ontem, hoje e enquanto existir relativamente em Chã das Caldeiras, o centro da minha nação. Seria o papel de cada um cabo-verdiano que realmente gosta do seu PAÍS, frente à proliferação da demagogia e ao mercenarismo politico adoptado por este GOVERNO. Fomos literalmente assaltados por um grupo organizado, mas que cada um tome conta do seu pedaço e resgatemos o País que vai num plano inclinado a ouvir música de distração. Ouvi o deputado Filipe Santos e o seu colega Luís Alves, que agora não aparece em negrito sabe ele lá porquê, mas vou desconstruindo esta demagogia até as entranhas se for necessário. O Deputado Filipe Santos agora imagina o porquê de não identificação do deputado Luís. Já tinha reparado nos outros mpdistas e hoje neste deputado do Fogo a quem ajudei eleger. Eliminaram-me das suas amizades para não serem chamados aos assuntos inconvenientes e que nos debates seriam arrasados. Uma estratégia que notei há muito e que o deixam nos seus devidos lugares, apesar do nome errado Movimento para Democracia. Arrogantes e incompetentes, a Demagogia não passa aqui porque ainda usam fraldas. Não vale nada seus Diplomas. Eu mesmo agradeço esta fuga de amizade virtual, porque não interessa-me este tipo de amizade e porque pessoas com estas características radicalmente não devem fazer parte das minhas amizades. Faça o favor de convidar todos seus amigos da laia a fazer o mesmo, que no fim vou convidar um comes&bebes para a vossa satisfação.

Retomando Chã das Caldeiras esclareça o seguinte.

A bazófia que anda a fazer o actual governo e seus acólitos não deveria ter aplausos, mas o contrário. Queixas na procuradoria sim, seria uma atitude para bons cidadãos e ou boas instituições, mas são coisas raras, talvez por isso esta desconstrução.

Em Chã das Caldeiras as coisas feitas, promessas da campanha, são fáceis de anunciar, mas de difícil enquadramento, muito menos aplausos:

1. A ÁGUA

Quem não acha boa a solução para a sede? Todos se lembram das reclamações desde 2015, e este governo actual, na altura oposição, não prava as criticas, não desperdiçavam os meus posts críticos em partilhas, ou mesmo comentários. Mas não vamos aplaudir porque esta obra está cheia de anomalias.

Primeiro, depois da sua descoberta, mandaram selar por um ano, quando podia aliviar o castigo dos homens, para depois em menos de quinze dias ter a agua a sair das torneiras.

Segundo porque agora está desorganizada, ninguém sabe exatamente quem é o responsável ou o horário para distribuição.

Não se esqueçam senhores deputados que a água é um bem básico e na condição que estivemos da prioridade das prioridades. Agora há um novo jogo com as coisas básicas feitas por esta governação.

2. A ESTRADA

Tenho várias publicações que questionam esta infraestrutura sem plano algum.

Parece que não vale a pena esta desconstrução para quem ouviu o Luís Alves no vídeo publicitário. Ao que parece só o MpD tem olhos para ver a largura da estrada. Nem mesmo o metro lhe interessa, somente a sua impressão. Parece que os gajos estão pedrados ou estão descaradamente a gozar com os cabo-verdianos. Acham que os cabo-verdianos são somente aquela minoria que diz sim senhor a tudo o que eles dizem! Raio de Democracia.

Como dizia, tanto a água e esta estrada TODOS congratulam com isto, basta saber esta infantil importância das coisas. Mas precisa saber mais coisa sobre esta estrada que nos entristece e nos enfurece:

- uma estrada sem plano;

- uma estrada sem estudo do impacto ambiental no maior Parque Natural de Cabo Verde;

- uma estrada que não atende o interesse da População de Chã das Caldeiras;

- uma via sem qualquer fiscalização com possíveis derrapagens no tempo e no custo.

Os deputados Filipe Santos e Luís Alves não estão aqui e só falam propagandas! Não merecemos esta mercenária e irresponsável deputação!

O Jardim-de-infância de Chã das Caldeiras, Complexo escolar como as vezes outros dizem não devia de forma alguma ser motivo de publicidade por parte destes publicitas irresponsáveis.

Este edifício esta sendo construído numa área vulnerável segundo a opinião cientifica de pelo menos duas pessoas que trabalharam durante mais de vinte anos a seguir o vulcão do Fogo, à revelia da opinião e vontade da comunidade. Mas nada a fazer contra a imposição dos ILUMINADOS. Raios partam os pseudos democratas!

Não podemos avaliar uma obra destas vendo somente a fachada. Devemos apesar de tudo o que falei antes ver o preço da obra e como esta sendo gerida.

Foi entregue nas mãos amigas do ex-governante do MpD, Leão Lopes, que coleciona empregos e faz dispendiosas viagens a São Vicente-Fogo, muito mais fácil do que ir de Chã a São Filipe por outros residentes.

Leão Lopes trabalha com uma equipa vinda do Barlavento tirando o emprego aos foguenses, apesar de não ver nada que nós não podemos realizar. É de salientar que apesar de ser uma construção no território do Parque, onde há grande quantidade de material local, matéria prima, o edifício é Betão, e estão a apalpar o material ideal, transformando o Gabinete Técnico num laboratório de experiências. Para o pobre qualquer coisa serve. Falam muito da inclusão, mas o Leão Lopes sabe o que significa excluir em Chã das Caldeiras. No princípio até eu seria um elemento importante para trabalhar com ele, mas hoje desvia seu olhar e mesmo seus passos na minha direção. Sabe lá ele porquê. Ele espera que a população vá até ele, e anda a falar sozinho sem djobe pa lado.

Chã das Caldeiras vai saber quem e como estão a roubar suas oportunidades. Fogo vai saber quem está contra o seu desenvolvimento e sua autonomia. Ah vai, vai saber! O deputado Filipe Santos não diz nada da obra que o vento levou e deixou os restos espalhados no chão e agora recolhidos na sede do Parque? O Nuías Silva e a Eva Ortet também se calhar não sabem disso?

Enquanto se esbanjam dinheiro público, aqui e na deputação as pessoas de Chã das Caldeiras lutam sozinhos e à parte para dias melhores.

Vão enganar macacos!

Artigo publicado pelo autor, Dom Danillon, no facebook

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Redação