PR apela à “junção de mãos” para construção da paz defendendo que o foco deve ser a dignidade da pessoa humana
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PR apela à “junção de mãos” para construção da paz defendendo que o foco deve ser a dignidade da pessoa humana

O Presidente da República participou esta sexta-feira, 01, na cidade da Praia, na “Marcha di paz na Txada”, onde apelou à “junção de mãos” para construção da paz, afirmando que o foco deve ser a dignidade da pessoa humana.

A marcha aconteceu no bairro de Achada Santo António com o objectivo de sensibilizar a comunidade para a união e fortalecimento da paz.

Em declarações à imprensa, o Presidente da República, (PR), José Maria Neves, considerou que é preciso ter uma sociedade de amizade e de fraternidade, destacando que a paz só é possível se considerar o outro, e se houver espírito de tolerância.

O Chefe de Estado destacou ainda a importância de se investir na educação e cultivar os valores da irmandade, da amizade e do trabalho.

Segundo José Maria Neves, participar destas iniciativas representa a união e contribui para sensibilizar as pessoas, mostrar que só é possível melhorar Cabo Verde se houver uma “sociedade de não violência e respeito mútua”.

“É fundamental resgatarmos as relações com os vizinhos, com os colegas de trabalho, com os colegas de escola e melhorarmos as relações dentro da família, nas nossas comunidades, para podermos ter paz e podermos ser mais felizes”, disse Neves.

Conforme o alto magistrado da Nação ainda há muitos problemas nas diferentes comunidades, não só em Achada Santo António, mas em outras comunidades.

“No ano anterior estive presente nessa marcha realizada no bairro de Eugênio Lima, mas precisamos ir a todos os bairros, precisamos irrigar todas as fissuras da sociedade e chegar às pessoas. É bom esse trabalho de sensibilização, porque nós só podemos fazer o bem comum se efectivamente estivermos em paz connosco, com a nossa comunidade”, declarou o PR.

Por outro lado, a responsável pela organização da actividade, Patrícia Santos, disse que a iniciativa partiu da percepção das dificuldades do bairro, com o intuito de apoiar a comunidade e “mudar a situação” do bairro. 

“Trabalho também com a questão do aconselhamento e tenho percebido a dor das mães e a preocupação, daquelas que perderam um filho ou que também o filho foi preso”, revelou Patrícia Santos.

A marcha organizada pela JOCUM (Jovens com uma Missão) em parceria com outras organizações, iniciou-se na Rua Pedonal, passando pelas principais artérias do bairro de Achada Santo António, entre as quais, a rua da Escola Técnica Cesaltina Ramos, Di Nôs e Igreja Adventista.

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