• Praia
  • 29℃ Praia, Cabo Verde
Cabnave/40 anos: Administração vai negociar novas formas de parceria com os estaleiros navais de Dacar
Economia

Cabnave/40 anos: Administração vai negociar novas formas de parceria com os estaleiros navais de Dacar

O presidente do conselho da administração da Cabnave informou hoje que viaja para Senegal na segunda-feira, 27, para negociar novas formas de parceria com os estaleiros navais de Dacar, em busca de “uma espécie” de trabalho em complementaridade.

Ivan Bettencourt falava em entrevista à Inforpress a propósito dos 40 anos da Cabnave, celebrados hoje.

Segundo a mesma fonte, a ideia é estabelecer uma parceria através da qual Cabo Verde envia os navios que não tenha a capacidade de colocá-los na doca e à Dakarnave, uma empresa afiliada da Lisnave Internacional, que, por sua vez, enviará também navios para reparação em Cabo Verde, numa lógica de parceria e complementaridade entre os dois estaleiros navais.

“Estamos numa região com 72 navios de pesca espanhóis registados, passam nas nossas águas 2 mil navios de pesca chineses. São potenciais clientes que servem para ser compartilhados entre nós e Dacar e que diminuiu a pressão que hoje a Dakarnave tem em termos de espera para a entrada do navio”, avançou.

Para isso, acrescentou, a Cabnave tem de melhorar a sua eficiência de trabalho, “fazer melhor em menos tempo” e ser “mais produtivo”.

Um desiderato que, conforme Ivan Bettencourt, só será cumprido com a nova largada da Cabnave, através de novos investimentos.

Além de Dacar, o presidente do conselho da administração da Cabnave informou que pretende ir à Espanha, “um dos grandes clientes” da empresa, e a outros países exatamente porque quer os estaleiros navais mais próximos dos armadores que enviam os seus navios para reparação em Cabo Verde.

“A China continua a ser um dos principais clientes da Cabnave e qualquer empresa chinesa que queira fazer parceria a Cabnave estará aberta”, garantiu Ivan Bettencourt, salientando que no plano de actividades da Cabnave para 2024, a meta é passar de 50 navios recebidos para 150 navios por ano para reparação.

Partilhe esta notícia