O ministro da Administração Interna disse esta segunda-feira, 2 de setembro, que a Polícia Nacional está “muito forte” em matéria de apreensão e recuperação de armas de fogo, destacando a aposta do Governo na luta contra entrada clandestina de munições no país.
“Nós estamos muito fortes em matéria de apreensão e recuperação de armas. Fizemos uma aporta forte no que tem que ver com a entrada clandestina de munições em Cabo Verde, onde deve ser o nosso foco”, reforçou o governante.
Paulo Rocha falava aos jornalistas, na cidade da Praia, após o acto de posse dos novos directores nacionais adjuntos da Polícia Nacional (PN), do director do Centro Nacional de Formação, do director de Operações e Comunicações, do comandante da Guarda Fiscal, do comandante Regional da Praia, do director do Serviço Social e do comandante Regional do Sal, todos recém-nomeados, conforme o despacho do Boletim Oficial Nº 120/2019, II Série, de 28 de Agosto.
O ministro referiu-se ainda à aquisição de ‘scanner’ para pequenas encomendas que, segundo afirmou, estão neste momento em fase de instalação tanto na Praia, como em São Vicente, Fogo, Brava, Sal, e Boa Vista, visando um “reforço substancial” das pequenas encomendas que “trazem, de forma dissimulada, munições”.
Por outro lado, acrescentou, reforçou-se as acções no terreno, objectivando a apreensão de armas que circulam.
“Todos os dias a Polícia Nacional faz apreensões”, prosseguiu Paulo Rocha, revelando que “houve uma redução substancial de ocorrências envolvendo jovens nas vias públicas” e “quase já não se ouve fala” de ocorrências com armas de fabrico artesanal.
“Isso significa acção, acção e mais acção da Polícia Nacional”, reforçou Paulo Rocha, para quem “os casos vão existir sempre”, particularmente durante o Verão que é a época em que há “muitas actividades, festas e eventos” e, por conseguinte, “muitas pessoas a circular nas ruas”.
Para isso, afirmou o ministro, a polícia também desenvolve um plano de patrulhamento especial.
“Não quer dizer que nós não o registemos com preocupação. O importante é estarmos cientes e capaz de reagir sempre com mais e melhores condições”, frisou.
Com Inforpress
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