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Economista Karine Miranda indicada para presidente da RTC
Sociedade

Economista Karine Miranda indicada para presidente da RTC

A economista Karine Helena Miranda, atualmente técnica do banco central, foi indigitada pelo Conselho Independente como a nova presidente do Conselho de Administração da Rádio Televisão Cabo-verdiana (RTC), após demissão do anterior dirigente.

Conforme nota da Assembleia Nacional, Karine Helena Semedo Craveiro Miranda vai ser ouvida na quarta-feira pela Comissão Especializada de Assuntos Constitucionais, Direitos Humanos, Segurança e Reforma de Estado.

Atualmente técnica do Banco de Cabo Verde (BCV), a economista já trabalhou no país em empresas como Cabo Verde TradeInvest e a Caixa Económica de Cabo Verde, bem como em empresas em Angola.

Tem um mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa, intitulado "O papel da zona franca e das empresas francas em Cabo Verde e o investimento direto estrangeiro".

Ainda no mesmo dia, vão ser ouvidos na comissão especializada do parlamento os vogais Margarida Fontes e Carlos Reis, que transitam da anterior administração e que geriam atualmente a RTC.

O conselho independente da RTC é presidido pelo professor universitário Daniel Medina.

O anterior presidente da maior empresa de comunicação social do país, Policarpo de Carvalho, pediu demissão do cargo em janeiro depois de ser acusado pela prática do crime de Violência Baseada no Género (VBG).

Na altura, Policarpo de Carvalho, que estava no cargo desde junho de 2020, disse que se demitiu para aguardar a decisão final da justiça sobre o caso, em que a ofendida é a mulher.

Sem identificar os detidos, o Ministério Público anunciou na altura a detenção, fora de flagrante delito, de dois indivíduos indiciados da prática do crime, agravado, de violência baseada no género.

Um dos indivíduos, um homem de 60 anos, - a outra é uma mulher de 49 anos - é economista de formação e é indiciado da prática de três crimes.

Ao ser submetido ao primeiro interrogatório, o homem ficou com medida de coação de proibição de permanência na casa de morada de família, proibição de contacto e aproximação da vítima e apresentação periódicas às autoridades.

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