Cabo Verde registou mais cinco óbitos por covid-19, um deles o primeiro na ilha Brava, de um total de 243 mortos associados à doença no país, que nas últimas 24 horas diagnosticou 357 novos infetados.
O Ministério da Saúde e da Segurança Social divulgou em comunicado que de um total de 2.220 amostras analisadas nas últimas 24 horas, foram reportados mais 357 novos casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, numa taxa de positividade de 16,1%.
Mais uma vez a maioria dos casos foi registado na cidade da Praia (148), na ilha de Santiago, cujos outros municípios também têm mais infetados, nomeadamente São Domingos (um), Santa Catarina (14), São Salvador do Mundo (oito), São Miguel (cinco), Santa Cruz (sete) e São Lourenço dos Órgãos (oito).
Na ilha do Fogo há mais quatro casos, sendo três em São Filipe e um em Santa Catarina, a Brava registou mais cinco, enquanto Santo Antão tem 31, divididos por Ribeira Grande (oito), Paul (sete) e Porto Novo (16), e Ribeira Brava de São Nicolau soma mais 23.
Os restantes infetados foram reportados em São Vicente (71), Maio (15), Boa Vista (10) e Sal (sete).
Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde cabo-verdianas reportaram mais cinco mortes, nos concelhos da Praia, São Vicente, Santa Catarina do Fogo, Porto Novo e Brava, que registou o seu primeiro óbito provocado pela doença.
Com estes novos mortos, na segunda vez com cinco num dia depois de 26 de abril, Cabo Verde elevou para 243 o total de óbitos provocados pela doença desde o início da pandemia.
Também mais 364 pessoas tiveram alta da doença, elevando para 24.289 os casos considerados recuperados em todo o país.
Cabo Verde, que está em estado de calamidade até 30 de maio, exceto a ilha Brava, chegou a um acumulado de 27.386 casos positivos acumulados desde 19 de março de 2020, dos quais ainda há a contabilizar 2.839 casos ativos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.333.603 mortos no mundo, resultantes de mais de 160,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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