“Todo o arguido se presume inocente até ao trânsito em julgado de sentença condenatória”……(art.º 1 do CPP)
Legalmente este princípio é uma pedra basilar do nosso Estado de Direito Democrático, mas, socialmente, é apenas uma letra morta, pois que a nossa sociedade tem uma mente inquisitória. Bastam ver que socialmente, numa velocidade de cruzeiro, já fui acusado, julgado e sentenciado, sem sequer fui ouvido. É que a maioria dos imaculados e intocáveis juízes e juízas que fazem a minha condenação pública, sequer têm informações sobre os fatos ocorridos.
Não são opiniões destas pessoas que vão tirar a minha paz e a minha dignidade. Quem me conhece sabe muito bem que sou um jovem íntegro e de uma convicção inabalável.
A minha coragem, para enfrentar este desafio que a vida e o destino quis me dar, é ainda muito maior, pelo que estou a encarar essa situação, nos meus aposentos, com maior tranquilidade e serenidade, confiante de que depois disso, independentemente dos resultados do processo, EU SEREI UMA PESSOA MELHOR!
ESTOU FIRME E DE CABEÇA ERGUIDA!
Por que ainda, felizmente, eu posso exercer o meu direito de contraditório, gostaria de contestar e condenar veemente as seguintes falsidades:
1-Os Jornais disseram que a Universidade não existe! NADA MAIS FALSO!
Por uma razão bem simples. É que muitos dos candidatos mandaram os seus próprios familiares irem, pessoalmente, na Universidade para levantar as suas declarações de vaga;
Além do mais, durante o processo de candidatura, a Universidade sempre manteve contacto com os alunos, e os próprios candidatos, constantemente, telefonaram para os serviços académicos para inteirar sobre os seus processos;
Mas mais, todos os candidatos, inclusive os jornalistas, podem, a qualquer momento, entrar no web site da Universidade para conferir a existência ou não da Universidade. Os jornalistas podiam fazer isso, se de fato queriam descobrir a verdade material dos fatos! Na ânsia de vender notícias falsas e caluniosas para manchar a imagem dos outros, não fizeram os seus deveres de casa que era apurar a verdade dos fatos. Não fizeram isso, porque há carecia de profissionalismo!
2-Disseram que eu tomava 125 euros aos candidatos. NADA MAIS FALSO! A taxa de candidatura de 125 euros foi paga através de Multibanco em Portugal, pelo que são os próprios candidatos que mandaram os seus familiares efetuarem o pagamento de 125 euros;
3-É ABSOLUTAMENTE FALSO QUE OS CANDIDATOS FORAM RECUSADOS VISTOS.
O que houve de fato, é apenas uma notificação de intenção de indeferimento, cujo motivo tem a ver com a prova de acesso. Só isso!
4- NÃO BURLEI NINGUÉM
Prestei um serviço como qualquer alguém podia fazer, e cobrei, legitimamente, uma taxa de 10 mil escudos. A minha incumbência consistia, tão somente, em efetuar a candidatura; mobilizar no sentido de mandar vir de Portugal DECLARAÇÃO DE VAGA ORGINAL e instruir documentos necessários para obtenção de vistos; Mas não assume a responsabilidade de dar ninguém VISTOS, quem tem competência para tal cobrou os alunos 9.904 escudos, que é a Embaixada. Não tomei dinheiro de ninguém para emitir vistos, pois não sou CÔNSUL E NEM VICE CÔNSUL!
A minha responsabilidade era fazer a candidatura e instruir documentos para obtenção de vistos, fiz isso de BOA FÉ E DE FORMA TRANSPARENTE, porquanto não recebi ninguém nos meus aposentos, todo mundo foi recebido em espaço público, depois do nascer de sol e antes do pôr de sol;
Confiei que tudo iria dar certo, tanto que é, que eu fiz a candidatura da minha própria irmã, da minha prima, da minha tia, dos meus amigos etc., pois que a Universidade me garantiu que a declaração era suficiente para obtenção dos vistos de estudos. Portanto, não falsifiquei documentos alguns, a Universidade existe, não enganei ninguém para tomar dinheiro.
É importante realçar que os alunos de Mestrados, com exceção de três candidatos, foram todos muito bem sucedidos nos seus processos de vistos, inclusive já estão em Portugal.
Não posso ser culpado porque a Embaixada PRETENDE RECUSAR VISTO AOS CANDIDATOS DE LICENCIATURA, por causa de prova de acesso e ingresso que é exigido à todos os estudantes internacionais.
Eu fiz a minha parte, deixei a outra parte para quem tem o poder de decidir, que é a Embaixada. Se isso é crime, que assim seja! Fiz isso para AJUDAR. Taxa que eu cobrei, legitimamente, pelo meu serviço (candidatura e instrução de documentos) é um valor irrisório diante das despesas que eu tive.
É importante realçar que 70% dos candidatos não efetuaram o pagamento do meu serviço, porque eu nunca exigia que me pagasse logo no momento, além do mais, vários candidatos foram isentos de pagamento do meu serviço, inclusive houve candidato que eu tive que tirar dinheiro do meu próprio bolso para ajudar a pagar a taxa de candidatura de 125 em Portugal;
É ISSO QUE CHAMAM DE BURLA???
Muitos estão felizes por verem a minha imagem a ser jogada na lama, querem me ver por baixo, querem me ver destruído, sem força e acabado. É uma oportunidade de ouro para muitos que sempre quiseram me ver no fundo de poço. Podem até tirar tudo de mim, mas não vão tirar a minha dignidade! Hoje eu estou nesta situação, mas amanhã não sabemos quem poderá estar, pois a vida é cheia de surpresas!
Mas, não tenho dúvida de que a minha inocência será provada em sede própria, não respondo comentários maldosos de ninguém nas redes sociais, pois os seus autores irão me vencer pela experiência em baixeza!
Quero terminar esta missiva, endereçando um abraço bem caloroso a todos aqueles que solidarizaram comigo desde primeiro momento, dizendo que eu, SEIDY DE PINA, estou firme e convicto da minha inteira inocência!
“ami é pikinoti de tamanho, mas nha alma e nha força é de tamanho de Universo”
Além do mais, Tenho o maior aliado do mundo comigo, o JESUS CRISTO!
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