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"A grande novidade é que desta vez há uma música da minha autoria"

Arquitecto, músico, activista, ex-Conselheiro da República. Frederico Hopffer Almada, muito mais conhecido por Nhonho Hopffer desenha-nos a Praia que adoraria ver e descreve todos os seus pontos fortes e fracos. Ama esta cidade, a ponto de considerar a capital como uma das mais belas do mundo. Convite para uma conversa honesta e transparente, com afirmações incisivas de um arquitecto crítico, lúcido e sabedor do melhor que a Praia precisa para ser ainda mais atraente e apetitosa. Última entrevista exclusiva feita para a agenda Cultural da Praia - Cult, - na sua sua casa, em Terra...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quinta Parte

...a experiência bi(multi)lingue na literatura caboverdiana remonta ao poeta neo-clássico José Lopes – autor de obras em francês (com destaque para Ombres Immortelles), em inglês e, até, em latim-, passando por João Vário que, no âmbito da obra de toda a sua vida Exemplos, publicou dois livros de poesia em francês, designadamente Exemple Reistreint e Exemple Irreversible, tendo igualmente cogitado, anunciado e preparado, em larga medida, a publicação de dois livros de poesia em inglês, intitulados European Example e American Example, e culminando no poeta modernista e...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quarta Parte

De tudo o que vem dito pode-se, pois, concluir que tem sido de grande importância e insofismável relevância a domesticação pelos escritores caboverdianos das muitas formas literárias do português, quer nas suas feições do chamado português literário caboverdiano utilizado pela generalidade dos ficcionistas islenhos; quer no seu coloquial desassombro crítico e satírico, nas suas iconoclastas mitografias e desconstruções dos ícones da herdada mitologia greco-latina, com Arménio Vieira, ainda que com (quase) integral e irrestrita manutenção e cabal utilização do padrão...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Terceira Parte

Creio que já é tempo e, por isso, urge a organização (de preferência pela Academia Cabo-Verdiana de Letras em eventual parceria com o Instituto da Biblioteca Nacional, com as Universidades e as muitas editoras caboverdianas privadas actualmente existentes no país e na diáspora) de uma antologia de poesia caboverdiana em língua caboverdiana bem como de duas novas antologias temáticas da poesia caboverdiana, desta feita com propósitos verdadeiramente antológicos no sentido da consagração dos melhores exemplos dos vários paradigmas ou cânones que marcaram e vêm marcando a...

A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Primeira Parte

A cissiparidade pátrida vivenciada e praticada pelos nativistas, tanto na sua pugna cívico-política como na sua escrita jornalística e literária, foi assim um marco da sua época colonial caboverdiana e uma marca da sua profícua e poderosa passagem por essa mesma época e do seu específico legado para as gerações vindouras e para as novas gerações das diásporas, todos os dias actualizado num tempo de cada vez maiores exigências e demandas de plena cidadania nas pátrias e terras natais de acolhimento de muitos caboverdiano-descendentes, esses verdadeiros e identitariamente...

O povo é ingrato

E há uma coisa que, às vezes, o Povo não leva em conta ou, simplesmente, não se apercebe. Que quanto mais Políticos saírem da cena ricos, mais famoso fica o País. Fica com mais um ricaço a constar da estatística. Não é por acaso que o País deixou de ser muito, "muito coitado" para ser "um País de "bóka stangu sustedu". Não sejam injustos, criaturas. Não sejam ingénuos como em tempo, um Primeiro-ministro, há mais de 30 anos atrás, perdeu o poder, depois de 15 anos, e só tinha 150 contos no banco. E nem tinha uma casa sua para morar.

Narcotráfico. Ministério Público acusa Inspector da PJ e o ex-PCA do extinto Novo Banco de extorquirem Ferrari e BMW ao pai de Zé ‘Esterra’

O Ministério Público deduziu acusação contra o inspector da Polícia Judiciária, Gerson Lima, e o antigo PCA do extinto Novo Banco, Carlos Moura,  actualmente membro do Conselho Superior de Magistratura Judicial, num processo em que são acusados de envolvimento num esquema para se apossarem de um Ferrari avaliado em 20 mil contos e de um BMW topo de gama de 10 mil contos que pertenciam ao empresário ligado narcotráfico, Zé ‘Esterra’, assassinado em 2013, na Praia.