CVA retoma hoje voos internacionais
Economia

CVA retoma hoje voos internacionais

A Cabo Verde Airlines (CVA) deve retomar hoje, 18, conforme anteriormente anunciado, os voos internacionais, com uma ligação entre a ilha do Sal e Lisboa, Portugal, depois de 15 meses com actividades suspensas, por causa das limitações impostas pela covid-19. 

De acordo com informações da companhia, a retoma será gradual, conectando Cabo Verde através do ponto central na ilha do Sal, sendo que de 28 de Junho até 28 de Março de 2022, a CVA irá operar quatro voos semanais entre Praia/Sal e Lisboa às sextas e segundas-feiras, um voo semanal para e de Sal/Praia/Boston às terças com regresso às quartas-feiras e um voo semanal para e de Sal/São Vicente/Paris aos sábados com retorno aos domingos. 

No comunicado a anunciar a retoma, lê-se que, dependendo da taxa de vacinação e do desbloqueio das fronteiras internacionais, é esperado o lançamento de novas frequências e destinos adicionais, assim que as condições pandémicas o permitam. 

A companhia aérea informou que dispõe de um novo serviço de sistema de passageiros, denominado HITIT, uma plataforma moderna com uma solução de vendas, operações e contabilidade integrada. Uma nova tecnologia que irá aumentar a eficiência e a confiabilidade do apoio ao cliente. 

A Cabo Verde Airlines esteve parada desde Março de 2020, contudo “aproveitou esta paragem forçada pela pandemia para se reorganizar, treinar as suas equipas e implementar um novo sistema de vendas que permite que os passageiros sejam automaticamente notificados de todos os voos em andamento”. 

A companhia informou igualmente que terá também um programa de reutilização de vouchers de voo que não tenham sido utilizados, o que permite que a viagem possa ser agendada até três anos após a emissão, um programa que ambiciona compensar todos os passageiros pelos voos cancelados como resultado da repentina pandemia que assolou todas as companhias aéreas. 

Em Março de 2019, o Estado de Cabo Verde vendeu 51% da então empresa pública TACV (Transportes Aéreos de Cabo Verde) por 1,3 milhões de euros à Lofleidir Cabo Verde, empresa detida em 70% pela Loftleidir Icelandic EHF (grupo Icelandair, que ficou com 36% da CVA) e em 30% por empresários islandeses com experiência no sector da aviação (que assumiram os restantes 15% da quota de 51% privatizada). 

A CVA concentrou a actividade nos voos internacionais a partir do ‘hub’ do Sal, deixando os voos domésticos. 

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