Cabo Verde é o segundo país menos corrupto da África subsaariana, e o 31.º entre os 180 Estados e territórios considerados, no relatório hoje divulgado pela organização não-governamental Transparência Internacional.
A edição deste ano do Índice de Perceção da Corrupção (CPI, na sigla em inglês), elaborado pela Transparência Internacional, mostra que Cabo Verde obteve 64 pontos numa escala que vai dos zero (percecionado como muito corrupto) aos 100 (muito transparente).
No relatório destaca-se que Cabo Verde aprovou recentemente uma lei que cria uma plataforma eletrónica para os operadores judiciários, “a fim de reduzir atrasos e processos pendentes”.
A tendência nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de seis pontos, e considerando os últimos 11 anos, a melhoria foi de quatro pontos.
O CPI foi criado pela Transparência Internacional em 1995 e é, desde então, uma referência na análise do fenómeno da corrupção, a partir da perceção de especialistas e executivos de negócios sobre os níveis de corrupção no setor público.
Trata-se de um índice composto, ou seja, resulta da combinação de fontes de análise de corrupção desenvolvidas por outras organizações independentes.
Em 2012, a organização reviu a metodologia usada para construir o índice, de forma a permitir a comparação das pontuações de um ano para o seguinte.
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