Os eventos que em outras antigas colónias portuguesas se foram perfilando como susceptíveis de se tornarem deveras explosivos e ameaçadores e, até, sangrentos e mortíferos, pareciam não ser de molde a encorajar a existência de tais cenários de pluralismo político-organizativo. Se em Angola e em Timor-Leste a existência de organizações políticas rivais viria a culminar em cenários de devastadoras guerras civis por procuração das grandes potências rivais da Guerra Fria, levando em Angola ao fracasso os Acordos de Alvor e em Timor Leste à invasão, à ocupação e à...
O parlamento debate nos dias 27 e 28 deste mês na segunda sessão a “Estratégia Nacional para Erradicação da Pobreza Extrema 2022-2026” em Cabo Verde.
Há pouco tempo os jornais portugueses noticiaram fartamente e com assinalável alarido a agressão à chapada que a diretora da Escola Portuguesa, Susana Maximiano, tinha sofrido, tendo apresentado queixa junto das autoridades competentes. Fez ela muito bem, pois Cabo Verde é (ou deveria ser) um país de lei e justiça, e por isso repudiamos qualquer tipo de agressão ou coação física (ou psicológica, como tem estado a acontecer com os alunos cabo-verdianos da EP). No entanto, a senhora Susana Maximiano e a Escola Portuguesa vêm esbofeteando contínua e impunemente, com a conivência...
Uma petição entregue por um cidadão cabo-verdiano à Assembleia Nacional de Cabo Verde pede a remoção dos “monumentos pró-escravagistas e coloniais” no arquipélago, alegando o “período histórico de contestação racial” que se vive.
O Conselho de Ministros autorizou a transferência do montante de 10.597.810 escudos para o reforço de verba para fazer face aos compromissos assumidos para a realização das actividades náuticas (Ocean Race) que teve lugar em Janeiro, no Mindelo.
O primeiro-ministro visitou na manhã de hoje as empresas Nortuna e Fazenda do Camarão, sediadas em São Vicente, oportunidade em que revelou aos responsáveis o interesse do Governo em continuar a apoiar, pois são “importantes para o País”.
O ex-primeiro-ministro guineense Aristides Gomes defende que não se pode esperar de Portugal um papel “relativamente romântico” de defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau, quando tem de defender uma existência própria em termos de influência no mundo.