A capital cabo-verdiana vai acolher, nos dias 25 e 26 de Julho, um concerto inédito do Coro e Orquestra Gulbenkian, com o cantor cabo-verdiano Mário Lúcio, no âmbito das celebrações dos 50 anos da Independência de Cabo Verde.
A deputada pelo círculo eleitoral do PAICV no Maio pediu hoje ao Governo a resolução definitiva da problemática dos transportes de e para a ilha e com alternativas que cicatrizem os “difíceis e desagradáveis” momentos vividos pelos maienses.
O vice-presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), Aldirley Gomes, denunciou hoje, na ilha do Sal, uma série de alegados “atropelos à qualidade de vida e ao bem-estar dos salenses” e violação de ODS.
Esta semana, arrisco-me a escrever a crónica noutro registo, o da poesia. Mas não se enganem com o tom, esta é uma fábula para adultos. Num Cabo Verde cada vez mais parecido com um curral moderno, onde os lobos vestem gravata, os carneiros batem palmas, os mochos citam leis que não se aplicam a todos, e as serpentes assinam decretos de olhos fechados, resta-nos a metáfora como último reduto da liberdade. Porque há verdades que só a poesia consegue dizer sem censura. E há silêncios que só rimam com revolta.
Ulisses não é apenas um estrategista; é um alquimista do poder. Nutre ódios viscerais como quem cultiva rosas negras: com cuidado, no escuro, longe do olhar alheio. Não grita, não pune em público, mas silencia com eficácia, com nomeações tardias, com ausências cirúrgicas, com o esquecimento político que destrói sem deixar digitais. Diz-se que todos no partido o temem. E é verdade. Pois ninguém ousa desafiá-lo — nem pela força das ideias nem pela vontade popular. Como um soberano moderno, não precisa levantar a voz: sua presença basta para reordenar as fileiras. Ele...
As lojas da ilha do Brava enfrentam, neste momento, ruptura de bens de primeira necessidade devido à falta de transportes de mercadorias para a ilha e a população apela por uma solução definitiva.
Os Oficiais de Justiça de Cabo Verde decidiram suspender a greve nacional de seis dias, inicialmente marcada para 7, 8, 9, 28, 29 e 30 de julho, em protesto contra aquilo a que chamam “o contínuo protelamento da aprovação do Estatuto da Classe” por parte do Ministério da Justiça. A decisão surge na sequência de uma reunião de conciliação agendada para a manhã desta segunda-feira, 7, nas instalações da Direção-Geral do Trabalho (DGT), entre representantes dos Oficiais e do Ministério.