O único caminho verdadeiro para a segurança energética, preços estáveis de energia, prosperidade e uma planeta habitável está no abandono de combustíveis fósseis poluentes e na aceleração da transição de energia baseada em renováveis
Segundo as informações que segui, ontem, a “África Subsaariana”, nossa sub-região económica, terá claramente uma grande “prioridade" da parceria lançada pelo grupo dos ricos do “G7”, mas assegurou-se, que também, a América Central, o Sudeste Asiático ou a Ásia Central também são regiões "extremamente importantes"... Fica claro que os líderes dos países mais industrializados ocidentais, “colocaram essa parceria no caminho certo” para os “Países em Desenvolvimento”. Os ocidentais pretendem assim responder aos grandes projetos financiados pela China...
Em Cabo Verde saltamos etapas e implantamos cidades e cidadelas. Construímos estradas, para um ano depois rasgá-la, para colocação de um tubo ou cabo qualquer, que com um planejamento adequado era possível prever todas as infraestruturas subterrâneas a serem instaladas e possíveis negativos para instalações futuras.
No adágio foguense «Kem ki ka ta obí ta odjá… »- Nha má ta fla sempre… E sempre continuamos sem ver e rever as coisas que vêem acontecendo neste país. Estamos cegos por quê e por quem ainda em pesquisa.
Cabo Verde frente á realidade de uma “globalização em declínio” e das consequencias e mesmo reviravolta impulsionada pelas tensões da geopolítica, tem o dever e hoje a capacidade em capital humano de envolver-se para a inovação tecnológica lançando, modestamente, mas á nossa maneira, mesmo por questão de sobrevivencia, as condições para edificar bases de desenvolvimento socioeconómico das nove ilhas habitadas, porque sabemos que nada será como antes neste mundo em transformação que não nos deixa antever, nenhuma pista de como será o amanhã !!
...é urgente que na Praia e Santiago se instale condições que recentra a sua importância de sempre como plataforma de serviços no atlântico e cosmopolitismo que sempre as caraterizou provendo-lhes das infraestruturas e recursos humanos necessários para atrair e servir os negócios, oportunidades e mercados emergentes no atlântico.
O grupo parlamentar do PAICV debateu hoje com a sociedade a problemática dos limites das privatizações, sobretudo de infraestruturas estruturantes para o desenvolvimento de um estado pequeno e insular como Cabo Verde sem qualquer fronteira com outro país.