O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, estava presente quando foi anunciado esta tarde, 21, em Lisboa, que Germano Almeida é o vencedor deste ano do prestigiado Prémio Camões. O governante já felicitou o escritor cabo-verdiano.
Segundo um comunicado do ministro, divulgado ao cair desta tarde, este prémio – mais um para Cabo Verde, depois de consagrar o poeta Arménio Vieira, em 2009 – “consagra um escritor cabo-verdiano que transpôs a barreira da literatura e dos contos cabo-verdianos além-fronteira, levando estórias, baseadas em factos reais, aos vários livros que tem escrito ao longo da sua vida”.
O Ministério da Cultura lembra que “com os seus livros, ‘O dia das calças roladas’ de 1982, ‘O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo’, 1989, ‘Os dois irmãos’, 1995 ou ainda as mais recentes obras publicadas ‘Eva’, 2006, ‘De Monte Cara vê-se o mundo’, 2014 ou ‘Regresso ao paraíso’, 2015, o autor natural da ilha da Boa Vista, de forma simples, cativa o leitor para dentro de cada linha, de cada parágrafo, de cada capítulo, de cada estória”.
Neste mês que é galardoado como Prémio Camões 2018, Germano Almeida presenteia-nos com a sua mais recente obra, “O fiel defunto”.
O anúncio do prémio contou com a presença do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, que momentos antes “já tinha manifestado o seu apoio para que o escritor, Germano Almeida, certo de que é o nome cabo-verdiano mais próximo de se consagrar como Prémio Camões, pelo seu percurso e a sua obra”, diz a nota.
"O Prémio Camões está num patamar a que só os consagradíssimos têm a aspiração de chegar", disse o MCIC, Abraão Vicente, à Agência Lusa.
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