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Os cabo-verdianos não querem um governo ilusionista!
Ponto de Vista

Os cabo-verdianos não querem um governo ilusionista!

Não sendo masoquistas, os cabo-verdiano não conseguem continuar a depositar a sua confiança neste governo, mesmo querendo! Aqui tudo está invertido, da Economia à Educação, Saúde, Segurança, Transporte e Justiça. Temos um país vítima da incompetência de um governo que se revelou incapaz de resolver os problemas básicos do processo de desenvolvimento nacional. As vulnerabilidades do país e a precariedade da vida das populações estão escancaradas, e os dados do INE não deixam dúvidas, mesmo quando adulterados. Está, pois, claramente visto que o governo do MpD não passa de um vendedor de ilusões, completamente insensível aos problemas que afetam as famílias cabo-verdianas, os operadores económicos, os investidores e demais parceiros do desenvolvimento.

Não se iludem com o MpD e o seu governo, meus caros compatriotas. Durante esses 8 anos de poder, o MpD e o seu governo passaram o tempo todo a entreter os cabo-verdianos com conversas de ocasião, semeando a ilusão de que o país vai bem e no “caminho seguro”.

O crescimento da economia que tanto propala no parlamento e nos órgãos de comunicação social, não passa de uma falácia porquanto a qualidade de vida dos cabo-verdianos anda de mal a pior e isto é visível aos olhos de todos nós, basta sairmos à rua para vermos a pobreza e a desigualdade social na cara das pessoas, nos semblantes e no olhar de desesperança de jovens e adultos.

O país não está bem! Os cabo-verdianos não estão bem. Cabo Verde navega à deriva no meio de um oceano de problemas políticos, sociais, económicos e financeiros, frutos da incompetência deste governo!

Diante desta situação, temos apenas uma opção: mandar o MpD e o seu incompetente governo para a oposição.

Um breve olhar ao histórico das votações em Cabo Verde, percebe-se que os cabo-verdianos normalmente acertam nos seus votos, a partir de uma boa leitura do contexto político, social e económico de cada momento eleitoral em concreto. Sendo um povo corajoso e inteligente, o cabo-verdiano sempre soube contornar os desafios naturais, sociais, económicos e políticos do seu pequeno país insular, assumindo-se como um vencedor natural perante obstáculos de qualquer natureza.

De modo, não há dúvidas que a vitória sobre a incapacidade deste governo e do partido que o sustenta é certa e é para breve. As eleições autárquicas de 1 de dezembro será o princípio do fim de um governo que não conseguiu resultados satisfatórios em nenhuma área de governação.

Por exemplo, um estudo de opinião recentemente realizado na cidade da Praia, conclui que o que mais incomoda as famílias da capital do país é o desemprego e a insegurança. Ora, o que é verdade na capital onde vive cerca de 51% da população, é obrigatoriamente verdade em todo o arquipélago.

Um governo que não consegue resolver problemas como o acesso ao emprego e à segurança para o seu povo não merece continuar no poder, isto sem falar em outros setores cujos resultados não praticamente nulos, como os transportes, a saúde, a educação (a greve dos professores veio revelar o fosso existente entre o discurso ilusório do governo e a realidade vivida pelo corpo docente), o setor produtivo (a agricultura, pecuária e pescas continuam totalmente abandonadas).

Não sendo masoquistas, os cabo-verdiano não conseguem continuar a depositar a sua confiança neste governo, mesmo querendo! Aqui tudo está invertido, da Economia à Educação, Saúde, Segurança, Transporte e Justiça. Temos um país vítima da incompetência de um governo que se revelou incapaz de resolver os problemas básicos do processo de desenvolvimento nacional. As vulnerabilidades do país e a precariedade da vida das populações estão escancaradas, e os dados do INE não deixam dúvidas, mesmo quando adulterados.

Está, pois, claramente visto que o governo do MpD não passa de um vendedor de ilusões, completamente insensível aos problemas que afetam as famílias cabo-verdianas, os operadores económicos, os investidores e demais parceiros do desenvolvimento.

 

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