Política

“O que estamos a fazer é materializar tudo quando prometemos na época de campanha, pois, para nós é importante as pessoas saberem que o que prometemos é pensado e planeado”, disse o presidente da Câmara da Praia, Francisco Carvalho, em declarações à imprensa, à margem da cerimónia de entrega dos lotes, que teve lugar este sábado.

Francisco de Carvalho, que garantiu que com este acto está a propiciar de forma justa e transparente, a igualdade de condições de acesso dos munícipes vulneráveis a lotes de terreno destinados a edificação urbana, sublinhou ainda que o processo de mobilização dos moradores do Vale de Palmarejo foi feito sem “muita publicidade e sem alarido”.

O contrato realizado esta manhã com as famílias que residiam no Vale de Palmarejo foi feito, segundo o autarca da Praia, de forma a que todos pudessem pagar o valor do terreno, sendo uma área de 155 m2 e a outra área de 102 m2.

A Câmara propõe no contrato assinado um período de carência de um ano, pagamento de renda durante um período de 10 anos, sem juros, disponibilização de técnicos para acompanhar a execução da obra e avisa que o lote ofertado não pode ser vendido a não ser para uso próprio e construção habitacional.

Sandra Silva, que foi uma das beneficiadas, mostrou-se satisfeita e agradeceu à autarquia pela iniciativa, já que a partir de hoje passa a contar com um terreno legalizado.
“Quando a câmara nos tirou do local ficamos com medo que poderiam não pagar renda, mas tudo está a correr bem. Hoje, depois de três meses a pagarem renda, assinamos o contrato de lote e construção com a autarquia”, disse.

Já António Inocêncio, que também morava numa barraca nesta localidade, afirma-se feliz pela iniciativa, mas alega não saber onde encontrar dinheiro para construir uma habitação como exige o projecto facultado.

O projecto incluído no programa “Praia é Para Todos” é um modelo de unidade familiar que comporta construção de rés-do-chão mais um.