E se o infrator pudesse falar sobre a justiça: Entre a punição e a humanização

Cabo Verde tem a oportunidade de reinventar sua justiça, transformando-a de instrumento de exclusão em ferramenta de construção de dignidade. O caminho é longo, mas começa com um passo simples: enxergar o infrator não como um problema a ser eliminado, mas como um cidadão a ser resgatado. Como muito bem lembrado por Dostoiévski: "O grau de civilização de uma sociedade pode ser julgado por suas prisões". Se quisermos um mundo mais justo, é tempo de trazer os excluídos para o centro do debate não como monstros a serem temidos, mas como espelhos de nossas próprias falhas coletivas.

Restaurante "Poial Assomada" afirma-se como espaço de promoção cultural

O restaurante “Poial Assomada”, em Santa Catarina (Santiago), desde a sua abertura em 2017, tem sido um recinto destinado à promoção da cultura cabo-verdiana, dando palco aos artistas em diversas áreas culturais.

Primeiro farol de Cabo Verde classificado como Património Cultural Nacional

O Governo classificou hoje como Património Cultural Nacional o farol D. Maria Pia, o primeiro a ser construído no arquipélago, há 144 anos, na cidade da Praia, de acordo com portaria publicada em Boletim Oficial.

O Crioulo Berdianu e a Incapacidade Político-Administrativa em Cabo Verde

Dominika Swolkien foi quem mais contribuiu para a atualização científica do país em matéria da sua própria língua, e José Luís Tavares é um dos maiores defensores da valorização do crioulo berdianu. Ambos poderiam estar do mesmo lado, mas as autoridades falharam em aproveitar essa riqueza intelectual, emprateleirando as pessoas, gerando conflitos e permitindo que Cabo Verde passe por um país que, de tanto medo do racismo e supremacismo branco, nórdico, rejeita colaboradores novos por pura incapacidade de integrar forças internas e externas no fortalecimento da sua cultura e...

Germano Almeida acusa Leya de inventar caso contra o seu último livro e abandona grupo

O escritor cabo-verdiano Germano Almeida, prémio Camões, disse hoje à Lusa que abandonou a editorial Caminho, queixando-se de “prepotência” da administração do grupo Leya ao travar a publicação do seu último livro com uma "invenção", sem o ouvir.

A Tanga Rota da Pandialetalidade [ou os propósitos supremacistas/bairristas de dona Dominika e suas nacionais e desalmadas ajudantas, ora erigidos como vera língua do povo das ilhas]

A normalização linguística, se não erro, deve implicar dois processos paralelos: o social e o linguístico propriamente dito. É a confusão deliberada, com finalidades supremacistas diatópicas, que inquina todo o processo e faz com que seja inaceitável e, por isso, deve ser liminarmente rejeitado o disfarce pandialetal, sem deixar de ponderar quem deverá ressarcir o estado de Cabo Verde pelo investimento feito, se o que foi pedido foi um projeto de didatização e não de padronização, que não deve ser feito por estrangeiras contaminadas pelo bairrismo, nem apenas por nacionais...

Leya suspende publicação de livro de Germano Almeida após ameaças de processo judicial

A editora portuguesa Leya suspendeu a edição do livro “Crime nas Correntes d’Escritas”, do escritor Germano Almeida, Prémio Camões, depois de ameaçada com um processo judicial por pessoas que se sentiram agredidas pelo conteúdo da obra, confirmou a editora.